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A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, propôs nesta quarta-feira (4) renovar por um ano, até março de 2027, a proteção garantida aos refugiados ucranianos no bloco. Desde
março de 2022, os ucranianos que fogem do conflito armado com a Rússia se beneficiam de um status especial que lhes permite trabalhar e ter acesso à assistência social na UE. Atualmente há
aproximadamente 4,3 milhões de pessoas nesta situação, principalmente na Alemanha, Polônia e República Tcheca. Este status deve ser renovado anualmente, e a Comissão propôs estendê-lo, pela
quarta vez, até março de 2027. A proposta da Comissão será examinada em meados de junho pelos ministros do Interior dos países do bloco. Ainda que o apoio à proposta seja considerado certo,
vários países da UE começaram a mostrar sinais de impaciência, como Polônia e Alemanha. Devido a isso, a Comissão incluiu nas recomendações menções à preparação para o retorno dessas
pessoas à Ucrânia. "Desde 2022, temos protegido as pessoas que fogem da guerra da Rússia contra a Ucrânia e seguimos fazendo isso", apontou a presidente da Comissão, Ursula von der
Leyen. "Estamos preparando o terreno para que as pessoas possam voltar e reconstruir seus lares quando for seguro", agregou. cjc/ahg/mb/jmo/jc