Serverspace explica como reduzir custos na nuvem

Serverspace explica como reduzir custos na nuvem

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Segundo uma pesquisa da CloudZero, 58% das empresas afirmam que gastam demais com nuvem. No Brasil, o cenário é marcado pela adoção crescente de IA e pela busca por soluções que equilibrem


inovação e controle de orçamento, como aponta o estudo da ISG Provider Lens. Com base na experiência com empresas brasileiras — de startups a grandes corporações —, o diretor da Serverspace,


Peter Jilinski, destaca que a escolha da infraestrutura ideal depende de diversos fatores, como o modelo de nuvem, a forma de cobrança e o volume de recursos contratados. Segundo ele, esses


elementos são os que mais impactam no orçamento e fazem diferença na operação diária. Por que as empresas escolhem a nuvem em vez de infraestrutura própria “Montar um data center próprio


exige investimentos enormes em hardware, manutenção, equipe de TI e segurança. A maioria das empresas simplesmente não está disposta a assumir esses custos, especialmente quando existe uma


alternativa como a nuvem”, explica Peter. Segundo ele, a nuvem permite que as empresas abandonem os custos de capital e passem a trabalhar com despesas operacionais, oferecendo mais


flexibilidade, escalabilidade e previsibilidade no orçamento. De que é composto o custo da nuvem “Na maioria dos casos, o preço depende de três fatores: o modelo de implantação, o modelo de


pagamento e o volume de recursos consumidos. Além disso, a localização do data center também influencia, principalmente em projetos sensíveis à latência e velocidade”, afirma o diretor da


filial brasileira. Ele explica que a nuvem pública sempre será a opção mais acessível, pois os recursos são compartilhados entre vários clientes. A nuvem privada custa mais caro, mas oferece


controle total e isolamento dos dados. Já os modelos híbridos permitem combinar os dois cenários. O formato de pagamento também faz toda a diferença. “Se a empresa consome sempre os mesmos


recursos, o plano fixo é mais conveniente. Mas se a demanda varia, o modelo Pay-as-you-go sai muito mais barato. Você paga apenas pelo que realmente usa”, detalha. Segundo Peter, na prática,


o fator mais determinante é o conjunto de recursos contratados, já que o preço final é formado com base em CPU, memória RAM, armazenamento e capacidade de rede. Quais recursos as empresas


realmente utilizam em cada fase Uma das principais armadilhas, segundo Peter, é contratar recursos muito acima do necessário. “Para iniciar um projeto, uma configuração básica é mais que


suficiente. Por exemplo, para um site, um CRM ou uma loja online, normalmente basta ter 1 ou 2 CPUs, 2 a 4 GB de RAM e 50 a 100 GB de armazenamento. Isso já garante um funcionamento estável


na fase inicial”, afirma. Quando a demanda cresce, as necessidades mudam. “Para empresas de médio porte — como plataformas SaaS, e-commerces robustos ou sistemas corporativos — é necessário


partir de 4 a 8 CPUs, 8 a 16 GB de RAM e entre 200 e 500 GB de armazenamento. Essa configuração garante estabilidade com aumento de tráfego e volume de dados”, explica o diretor da


Serverspace. Para grandes empresas, as exigências são muito mais altas. “Quando falamos de negócios com alta demanda — como portais de mídia, plataformas financeiras ou sistemas corporativos


de grande porte —, a configuração mínima começa em 16 CPUs e 32 GB de RAM. E o armazenamento facilmente chega à casa dos terabytes”, complementa. Quanto custa armazenar dados na nuvem e o


que impacta no preço De acordo com o diretor da filial brasileira da Serverspace, o volume de armazenamento é um dos principais fatores que influenciam o custo. “Para pequenos negócios, 100


a 200 GB costumam ser suficientes para documentos, backups e arquivos operacionais. Empresas de médio porte geralmente precisam de 500 GB a 1 TB, especialmente com uso intenso de bancos de


dados ou arquivos de mídia. Grandes empresas, por sua vez, lidam com dezenas de terabytes e exigem soluções com alta disponibilidade e criptografia de dados”, explica. Desktop remoto: quando


faz sentido e o que considerar “O desktop remoto é a solução ideal para empresas com equipes distribuídas. Todo o ambiente de trabalho dos funcionários fica armazenado na nuvem, não em


dispositivos locais”, diz Peter Jilinski. Ele traz parâmetros claros para diferentes cenários: “Para uma equipe pequena, de 5 a 10 pessoas, um servidor com 2 a 4 CPUs e 8 a 16 GB de RAM é


suficiente. Para empresas com 50 a 100 funcionários, será necessário um ambiente mais robusto, com 8 a 16 CPUs e 32 a 64 GB de RAM. Já grandes empresas, com centenas de colaboradores


remotos, exigem infraestrutura completa — com pelo menos 32 CPUs, 128 GB de RAM e recursos como VPN e autenticação multifator”, afirma. Nuvem privada: quem realmente precisa dela? Peter faz


questão de destacar que a nuvem privada não é para todos. “Esse modelo é adotado por empresas onde segurança e controle absoluto da infraestrutura são inegociáveis. Estamos falando de


fintechs, setor público, saúde, telecomunicações e grandes corporações. Sim, a nuvem privada custa mais caro, mas a alternativa — construir um data center próprio — é ainda mais cara e


operacionalmente muito mais complexa”, aponta. Como economizar na nuvem — pontos principais “O erro mais comum é contratar recursos com uma margem absurda, que depois ficam subutilizados. O


caminho certo é dimensionar a infraestrutura para as necessidades reais”, reforça Peter. Ele lista algumas práticas fundamentais para evitar desperdícios: * O modelo híbrido é a melhor


escolha quando é necessário equilibrar segurança e custo. Dados e aplicações críticos ficam na nuvem privada, e o resto vai para a nuvem pública. * Quando a demanda é instável, o modelo


Pay-as-you-go costuma ser mais econômico. Se é estável, o plano fixo faz mais sentido. * Revisar a infraestrutura periodicamente evita gastos desnecessários. É muito comum ver empresas


pagando há anos por servidores esquecidos, backups antigos ou recursos que não usam mais. * A localização do data center também faz diferença. Não é só sobre latência — muitas vezes escolher


um data center mais próximo dos seus clientes também reduz custos de rede. “A nuvem não é sobre pagar por ar. Ela é uma ferramenta que, quando bem planejada, permite que o negócio cresça,


otimize custos e pague apenas pelo que realmente usa”, finaliza Peter Jilinski. Website: https://serverspace.com.br/