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Hoje, 2 de junho, é o Dia Mundial de Conscientização dos TRANSTORNOS ALIMENTARES. A data tem como objetivo chamar a atenção para a realidade de mais de 70 milhões de pessoas afetadas por
esses transtornos em todo o mundo, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria. Os Transtornos Alimentares são condições psicológicas graves, marcadas por comportamentos alimentares
disfuncionais que comprometem tanto a SAÚDE FÍSICA quanto a emocional. Entre os tipos mais comuns estão a ANOREXIA, a bulimia e a COMPULSÃO ALIMENTAR. Só no Brasil, segundo o Hospital da
Universidade de São Paulo (USP) são 15 milhões de pessoas afetadas pelos transtornos alimentares. O especialista em neurociência do comportamento da plataforma de emagrecimento Wefit, Alan
Martins, destaca que datas como o Dia Mundial de Conscientização dos Transtornos Alimentares são oportunidades valiosas para ampliar o debate público sobre o tema e divulgar abordagens
terapêuticas inovadoras. Entre elas, ele ressalta o "MINDFUL EATING" — ou "Alimentação Consciente" — uma prática que propõe uma nova RELAÇÃO COM A COMIDA, baseada na
atenção plena. “O Mindful Eating ensina a comer com consciência, prestando atenção à respiração, ao sabor, à textura dos alimentos e à quantidade colocada no prato. Essa prática ajuda a
pessoa a reconhecer os sinais reais de fome e SACIEDADE, compreender os próprios impulsos emocionais e evitar armadilhas mentais que muitas vezes levam a episódios de compulsão alimentar”. A
seguir, Alan dá cinco dicas de como enfrentar os transtornos limentares: PROCURE APOIO PROFISSIONAL “Qualquer transtorno ou condição de saúde, incluindo os Transtornos Alimentares, requer
acompanhamento médico especializado para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. A atuação de uma EQUIPE MULTIDISCIPLINAR — composta por profissionais como psicólogos,
nutricionistas e endocrinologistas — é fundamental para abordar o problema de forma integrada. Essa abordagem permite cuidar tanto da saúde emocional e comportamental quanto da REEDUCAÇÃO
ALIMENTAR, aumentando significativamente as chances de recuperação e bem-estar a longo prazo”, diz Alan. DESENVOLVA UMA RELAÇÃO SAUDÁVEL COM A ALIMENTAÇÃO O neurocientista explica que a
comida não deve ser usada como válvula de escape para LIDAR COM EMOÇÕES nem como forma de recompensa. É fundamental desenvolver a habilidade de reconhecer os sinais reais de fome e
saciedade, exercitar o autocontrole diante da alimentação e, ao mesmo tempo, acolher os sentimentos e emoções que podem estar relacionados ao ato de comer. A alimentação precisa ser
equilibrada, nutritiva e completa — não apenas para sustentar o corpo, mas também para promover bem-estar físico e emocional. ESTABELEÇA UMA ROTINA ALIMENTAR Outra dica de Alan é estabelecer
HORÁRIOS FIXOS para as refeições para evitar o consumo impulsivo e excessivo de alimentos, contribuindo diretamente para o controle do peso e a prevenção de distúrbios alimentares. Além dos
benefícios físicos, manter uma rotina alimentar estável está associada à redução de sintomas de ansiedade e depressão, além de favorecer o equilíbrio do humor, a clareza mental e a melhora
da concentração ao longo do dia. BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA “Incorporar a prática regular de atividades físicas à rotina diária é uma das formas mais eficazes de promover saúde e
BEM-ESTAR a longo prazo. Além de fortalecer o corpo, o exercício físico aumenta a resistência, eleva os níveis de energia e melhora a disposição para as tarefas do dia a dia. Também atua no
combate à fadiga, contribuindo para uma vida mais ativa, equilibrada e saudável”, acrescenta. PRATIQUE O AUTOCUIDADO Para finalizar, Alan diz que vencer um transtorno alimentar exige
compreender que a recuperação é um processo contínuo e gradual. Evitar a autocrítica, cuidar da saúde mental, compartilhar sentimentos e experiências, celebrar pequenas conquistas e, acima
de tudo, acreditar em si mesmo são atitudes essenciais ao longo dessa jornada. A atenção primária à saúde desempenha um papel fundamental na identificação e no encaminhamento adequado dos
casos de transtornos mentais. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece suporte a pessoas em sofrimento psíquico por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que disponibiliza
serviços especializados e acolhimento multidisciplinar em todo o país. SIGA NOSSO CANAL NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS RELEVANTES PARA O SEU DIA