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COM AQUISIÇÕES EM ÁREAS VIZINHAS AO SEU NEGÓCIO, O GRUPO FLEURY CONSEGUIU NO ANO PASSADO FORTALECER SUA ATIVIDADE PRINCIPAL: O DE MEDICINA DIAGNÓSTICA. O crescimento orgânico em exames
ganhou musculatura a partir de segmentos, que, a princípio, parecem distantes, cOMO O NEGÓCIO DE OFTALMOLOGIA E ORTOPEDIA, por exemplo. Segundo a presidente do grupo, Jeane Tsuisui, a
estratégia tem garantido à empresa a construção de um ecossistema de saúde. A IDEIA, APÓS AS PRIMEIRAS COMPRAS, É SEGUIR CONSOLIDANDO O MERCADO DE DIAGNÓSTICOS, diz a executiva. Para colocar
os pés nesses novos nichos, a COMPANHIA COMPROU NO ANO PASSADO A VITA, FOCADA EM CONSULTAS E CIRURGIAS ORTOPÉDICAS. TAMBÉM CONCLUIU AS AQUISIÇÕES DA CLÍNICA DE OLHOS DR. MOACIR CUNHA E DO
CENTRO DE INFUSÕES PACAEMBU, ingressando em segmentos onde ainda não atuava. “Estamos fortalecendo nosso posicionamento em medicina diagnóstica e indo além, criando outros serviços para o
paciente se manter engajado em sua jornada de saúde”, comenta a médica, que completou recentemente um ano à frente da empresa. NO CASO DA CLÍNICA DE ORTOPEDIA, O GRUPO PASSOU A OFERECER UMA
CONSULTA INTEGRADA COM O DIAGNÓSTICO, PARA NÃO HAVER “TANTAS IDAS E VINDAS”, ALÉM DA PRÓPRIA FISIOTERAPIA E DA CIRURGIA, QUANDO NECESSÁRIA. A executiva diz que isso não apenas promove uma
melhor experiência como também reduz o desperdício do sistema. Com essa estratégia, o resultado recente já mostrou que o caminho rende frutos. Com o impulso trazido por esses novos negócios,
a empresa registrou no ano passado um crescimento orgânico de 24% da área de diagnóstico. SETOR AQUECIDO. Em um momento em que o setor de saúde fervilha com MOVIMENTOS DE FUSÕES E
AQUISIÇÕES (M&A, NA SIGLA EM INGLÊS), TSUITSUI GARANTE QUE O GRUPO MANTERÁ A DISCIPLINA DE CAPITAL. “TEMOS UMA EQUIPE DE M&A, QUE FOI FORTALECIDA. ESTAMOS OLHANDO NEGÓCIOS COM
DISCIPLINA PARA TER O RETORNO ADEQUADO”, DIZ. Recentemente, o Fleury chegou a entrar na disputa pela compra da Alliar, dona do laboratório CDB. Depois disso, anunciou a compra do LABORATÓRIO
MARCELO MAGALHÃES, DE PERNAMBUCO, por R$ 384,5 milhões, segunda maior aquisição da história do grupo. Fora isso, mostrou que mantém apetite em crescer no seu negócio chave, o de medicina
diagnóstica. Dessa forma, OUTRAS AQUISIÇÕES NO SETOR-CHAVE DO FLEURY SEGUEM EM ESTUDO. A executiva afirma que, apesar de todo o setor estar atento para aquisições na área hospitalar, essa
não é a estratégia do grupo. Os hospitais, segundo ela, são considerados parceiros para a empresa. “Cerca de 90% da jornada de cuidado do cliente é ambulatorial. E ainda temos uma jornada de
crescimento nesse segmento”, diz….Fernanda Guimarães Estadao LEIA MAIS EM MSN 23/04/2022