Honda e yamaha lançam suas motos cross 2010

Honda e yamaha lançam suas motos cross 2010

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A Yamaha aprimorou ainda mais a ergonomia de sua 250F Para ficar mais leve, a 250R aposentou dupla saída de escape A última etapa do Campeonato Mun­­dial de Motocross deste ano es­­tá


marcada para 13 de setembro em Canelinha, Santa Catarina. En­­quan­­to as feras da modalidade aceleram atrás do título no motódromo brasileiro, as principais fabricantes se adiantaram e já


lançaram os modelos 2010 de suas motocicletas off-road profissionais nos mercados norte-americano e europeu. A Honda mostrou recentemente a nova CRF 250R, que traz como principal novidade a


injeção eletrônica de combustível ao modelo da marca na categoria MX2 (antiga 125cc dois tempos). A Yamaha, por outro lado, não sucumbiu à alimentação eletrônica. A YZ 250F 2010 ganhou


no­­­­vos acertos no velho carburador, porém traz mudanças radicais em sua ciclística, como o novo quadro bilateral, entre outras. Conhe­ça algumas novidades dos dois mo­­delos que prometem


protagonizar disputas emocionantes nas pistas de motocross no próximo ano. 250CC INJETADA Depois da bem sucedida experiência com a injeção eletrônica na CRF 450R, lançada em 2009, a Honda


im­­planta o sistema em sua irmã me­­­nor, a CRF 250R. Mas esta não foi a única mudança: segundo a em­­presa, a CRF 250 é nova dos pés à cabeça. Como é regra em modelos profissionais, a


Honda afirma que hou­­ve um ganho de potência na nova CRF 250R, porém não divulga números. O que importa é que o compacto monocilíndrico quatro tempos de exatos 249 cm³ teve o diâmetro do


cilindro aumentado, assim como a taxa de compres­­são. Resultando, teoricamente, em mais potência. E potência em altos giros já que com o comando de vál­­vulas batizado de Unicam, a CRF 250R


atinge incríveis 13.500 rpm. Para chegar lá con­­ta com a aju­­da da tec­no­logia oriunda da motove­lo­cidade: as mo­­­­las das quatro válvulas são feitas do mesmo material da moto de Dani


Pedrosa, piloto Honda na Mo­­toGP. Com a economia de combustível que a injeção proporciona, a Honda diminuiu a capacidade do tanque para 5,7 litros – diminuindo o peso na dianteira da moto.


Outra medida para emagrecer a 250R foi a aposentadoria da bela dupla saída de escape que equipa o modelo 2009. A moto ficava equi­­­­librada, linda, porém 850 g mais pesada. Para aprimorar


ainda mais a pilotagem, o quadro de du­­­pla trave em alumínio teve sua geometria alterada. A balança traseira foi alongada em 29 mm e as sus­­pensões, completamente mo­­di­­­ficadas. A boa


notícia para os fãs de motocross é que as melhorias re­­­­sultaram em um aumento de ape­­nas U$ 200 (ou R$ 366) no preço final – ao menos nos Estados Unidos. YAMAHA BOA DE CURVA Na contramão


das tendências mun­­diais, a Yamaha manteve o carburador no seu modelo de 250cc quatro tempos. Preferiu apostar em uma ciclística completamente nova. Segundo os engenheiros da marca, tudo


na YZ 250F – do novo quadro ao desenho do banco – foi projetado para oferecer um desempenho ini­­gualável nas curvas. O novo quadro de alumínio ganhou formato bilateral, aposentando o


tradicional desenho de espinha dorsal. São duas traves superiores desenhadas especificamente para sustentar o motor de um cilindro e 250cc. Radiador e tanque de combustível foram


reposicionados para contribuir com a centralização de massas. O cáster e o trail da roda dianteira ganharam novos ângulos. O garfo invertido (upside-down) da suspensão dianteira teve seu


interior redesenhado para aumentar a sensação de segurança do piloto para acelerar nas curvas. Pois como bem lembra a apresentação da nova YZ 250F "uma prova de motocross é vencida ou


perdida nas curvas". Para completar o conjunto, a Ya­­­maha aprimorou ainda mais a ergonomia de sua 250F. O modelo 2009 já era digno de elogios nesse quesito, mas a marca afirma que as


melhorias ajudam o piloto a contornar curvas com mais facilidade. O banco é totalmente reto e o co­­nhe­­cido perfil esguio das motos azuis de motocross facilita se movimentar sobre a moto.


O guidão ago­ra é ajustável em quatro posições para se adaptar a cada piloto. Os modelos devem desembarcar no Brasil somente no próximo ano.