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Nada mudou tanto durante a pandemia do coronavírus quanto o significado de morar. É o que revela a pesquisa _Futurability _Morar. E quem praticou o isolamento social vai se identificar com
os apontamentos do _report_: de espaço privado, íntimo, as residências, tornaram-se público-privadas. O sócio-fundador da consultoria de inovação Questtonó, Barão Di Sarno, responsável pelo
estudo, em entrevista para _Haus_, explica: “Antes da Covid-19 o espaço físico de uma casa compreendia quarto, cozinha, sala e banheiro. Era o lugar para onde íamos quando as obrigações
públicas terminavam. Atualmente, a casa é o espaço físico de onde acessamos o mundo. Dessa forma, tornou-se espaço físico e virtual para privado e público. Dali acessamos quarto, cozinha,
banheiro, trabalho, escola, academia, shopping, balada, entre outros”, disse. E essa alteração de comportamento trouxe uma necessidade de adaptação do morar. O _Futurability _Morar aponta
algumas tendências. >> MUITO ALÉM DA CASA PRÓPRIA: CONHEÇA AS POSSIBILIDADES DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO CONSTRUÇÃO DA CASA-NAÇÃO “Os limites do nosso reino nunca foram tão pensados.
Buscamos proteção do espaço contra ameaças externas. Neste eixo, podemos apontar comportamentos ligados à fronteira de nossas casas; também uma necessidade de autossuficiência; e uma atenção
especial às formas de como fazemos negócios, no caso, online”, explica Di Sarno. É enxergar a casa como uma nação. E para que essa nação seja construída, são alguns passos. Mas o
comportamento já vem sendo percebido no mercado. É o que atesta a arquiteta Ana Sikorski, do escritório curitibano Moca Arquitetura. “A procura por projetos de reforma cresceu muito desde o
início da pandemia. Há ainda quem queira mudar tudo, partindo para um novo imóvel”, declarou Ana. Segundo a profissional, as pessoas passaram a entender o morar com mais conexão, linkado à
rotina e a história delas. “Há quem queira reformar aquele banheiro velho que estava precisando há algum tempo, a sala de estar esquecida ou mesmo o quarto que nunca recebeu uma demão de
tinta. Mas também aqueles que mudaram de endereço. Saíram do apartamento para a casa, realizando o sonho de ter um jardim. Houve até os que foram para chácaras”, disse Ana. Essa procura pelo
verde também é apontada no estudo da Questtonó. Um exemplo é que a busca por como fazer jardim vertical aumentou 150% durante a pandemia. Como fazer horta em apartamento aumentou 160%.
REFORMA JÁ! O hall de entrada de uma casa é um espaço de fronteira e tem ganhado a atenção nos projetos de reforma. “Aquele ambiente onde antes só havia chaves e correspondências esquecidas
torna-se um dos mais importantes da casa”, destaca Ana. “Por isso, uma ideia na hora de modificar o local é pensar em móveis multifuncionais, como sapateiras, aparadores, também um local
para o álcool gel, para as máscaras, entre outros”, indicou a arquiteta. Algumas soluções para essa “fronteira” também foram apontadas pelo _Futurability Morar_, que previu certas
necessidades arquitetônicas.O report apontou ainda “oportunidades para novos tipos de mobiliário, equipamentos e tecnologias que podem tornar esses rituais mais simples e seguros, evitando
que isso se torne mais um fator de ansiedade, já tão presente na vida contemporânea”, pontua o estudo. AUTOSSUFICIÊNCIA A pergunta "como fazer pão” quebrou o recorde histórico de
pesquisas no Google Brasil durante os meses de pandemia. O que mostra que a cozinha também ganhou holofotes como local primordial em uma casa. “Cozinha muito? Pense em áreas de
armazenamento. Em tempos de pandemia, as pessoas começaram a reduzir as idas aos mercados e possíveis saídas de casa. E perceberam o quanto aquela despensa da casa da vó era útil”, destaca
Ana. Nesta realidade, novos produtos e serviços contribuem para que as casas deixem de ser somente um vetor de consumo para se tornarem também um ambiente de produção. O _Futurabiltiy_
exemplifica a situação com a sugestão de painéis solares para casas autossuficientes energeticamente. Para quem acha que essa ideia está longe da sua realidade, o gestor comercial da
Ademilar, Handerson Brito, mostra as possibilidades. “A instalação de painéis solares residenciais custa em torno de R$ 30 a R$ 40 mil. Com uma carta de crédito de R$ 100 mil, por exemplo,
com parcela mensal em torno de R$ 400, é possível fazer a instalação completa, economizar na conta de luz, e ainda reformar os outros cômodos com o excedente”, explica Brito. HOME OFFICE O
home office veio para ficar e o escritório também precisou ser readequado. “As pessoas passaram a olhar para suas paredes como cenários, com mais cuidado, tentando mostrar quem são em
pequenos quadrados. É como se trouxéssemos a vida profissional inteira para dentro de casa, e aí você pensa: antes eu passava uma imagem apenas corporal no ambiente de trabalho, hoje é a
minha casa que passa essa imagem. Como estas pessoas irão me enxergar através do que estão vendo no fundo da tela?”, provoca a arquiteta da Moca. Crescer ou derrubar paredes pode ser a
solução para criar ambientes mais intimistas. Além disso, “móveis leves, como biombos, podem ajudar a separar ou integrar ambientes de acordo com a necessidade. Novas roupas e acessórios
ajudam a administrar o que pode ser visto publicamente e o que permanece no mundo privado”, aponta o _Futurabilty_. >> CONSÓRCIO X FINANCIAMENTO: QUAL O MELHOR CAMINHO PARA COMPRAR UM
IMÓVEL? PODE ONDE COMEÇAR? O consórcio pode ser a saída para quem busca reformar ou construir, adequando a sua morada às novas necessidades. A modalidade oferece cartas de crédito com
valores personalizados. “É uma alternativa interessante por conta da ausência de juros e de entrada. Com o crédito do consórcio imobiliário também é possível construir, reformar ou
incrementar o patrimônio, por meio da aposentadoria imobiliária”, explica o gestor comercial da Ademilar, Handerson Brito. A Ademilar é especialista e pioneira em consórcios imobiliários.
“No caso das reformas, o crédito pode ser utilizado tanto para a compra de materiais quanto para o pagamento da mão de obra”, complementa Brito. Já quando o objetivo é usar o consórcio para
construir, o crédito é liberado em etapas e o consorciado deve apresentar o cronograma físico-financeiro da obra assinado por um engenheiro. Caso o consorciado não tenha o terreno, também
pode utilizar parte do crédito da contemplação para comprá-lo. A Ademilar oferece consórcios com parcelas mínimas de R$ 400. É possível fazer uma simulação, sem custo e sem compromisso, no
site da Ademilar. *ESSE CONTEÚDO FOI PRODUZIDO POR HAUS E É PATROCINADO PELA ADEMILAR, ESPECIALISTA E PIONEIRA EM CONSÓRCIOS IMOBILIÁRIOS.