A Síndrome do Olho Seco é uma das principais queixas nos consultórios oftalmológicos. Mesmo sendo comum, a dificuldade em tratar e reconhecer casos da doença ainda é presente. Mas, novas

técnicas estão chegando ao Brasil para facilitar o tratamento e a avaliação dos casos. A causa mais comum da doença é a disfunção das Glândulas Meibomianas, existentes nas margens das

pálpebras e responsáveis por uma camada importante do filme lacrimal: a camada de gordura. Assim, há uma anomalia na produção ou na qualidade das lágrimas, provocando ressecamento no olho.

Segundo a Associação dos Portadores de Síndrome do Olho Seco, em 2019, o número de brasileiros que sofrem com a doença chegou a cerca de 20 milhões. Razões como baixa umidade do ar, uso

utilizados pois são muito necessários para o controle das doenças de base, mas o fato de identificarmos o fator causador faz com que o tratamento seja mais específico e mais efetivo”,

explica a médica. NOVAS TÉCNICAS O público mais suscetível a desenvolver a síndrome são mulheres com mais de 45 anos. Dentre os sintomas da doença estão a ardência, vermelhidão e desconforto

físico e estético. Para o tratamento, técnicas manuais de aplicação de lágrimas artificiais são os mais comuns, com colírios ou pomadas que lubrificam a superfície ocular. A médica

oftalmologista Michelle Lemos, também profissional da Visão com Saúde, explica que os lubrificantes ideais são os sem conservantes, e que podem ser indicados com propriedade pelos

oftalmologistas. Mas, caso o uso tópico não faça efeito, há uma opção entre a clínica e a cirúrgica. Michelle pontua que os plugs de pontos lacrimais são grandes aliados nestes casos. Eles

podem ser usados para o tratamento de olho seco causados por deficiência de produção em mulheres na pós menopausa, usuários de computadores crônicos e portadores de doenças, por exemplo.

Usados há mais de 20 anos, o material do plug é normalmente de silicone e são colocados na parte inferior do olho. O procedimento é feito em consultório e é pouco desconfortável. Contudo,

quando a causa do Olho Seco é a meibomite, inflamação de algumas glândulas que possuímos nas pálpebras, alternativas com maior eficiência e precisão já estão disponíveis, como é o caso do

E-Eye e da Termoterapia. O E-Eye, de produção francesa, estimula de maneira não invasiva e inovadora a produção lacrimal nas Glândulas de Meibomius (DGM) através de um aparelho de luz

pulsada. Essa luz de alta intensidade, não compromete o globo ocular e atinge diretamente as terminações nervosas. O paciente fica cerca de cinco minutos no procedimento, indo de 15 em 15

dias para novas sessões. Estudos clínicos feitos na França, China e Nova Zelândia indicam que 90% dos pacientes dizem ver melhoras nos sintomas após três aplicações. O tratamento do E-Eye se

mostra inovador por promover um longo período sem os sintomas da Síndrome após, pelo menos, três sessões, e os relatos apontam que as sensações de desconforto só reaparecem depois de dois

anos ou mais. Mas em geral, como o olho seco é multifatorial, o paciente tem indicação de manter o uso de colírios lubrificantes sem conservantes, mesmo que em menor quantidade. Outra opção

inovadora é a Termoterapia, colocada em prática no Brasil em 2020. O método também ataca a origem do problema, agindo através de calor e vibração, estimulando as glândulas lacrimais. A

técnica ainda está sendo estudada e incorporada aos poucos no país, mas segue o mesmo princípio do E-Eye. QUALIDADE E EFICIÊNCIA A Síndrome do Olho Seco pode passar despercebida em consultas

pouco detalhistas. Exija atendimento conceituado e de qualidade para resolver o problema. Referência em tratamentos oftalmológicos, a Clínica Visão com Saúde é recomendada para quem deseja

conhecer mais sobre as inovações para a síndrome e outros problemas oculares. Com equipamentos tecnológicos e profissionais qualificados, possui mais de 15 tratamentos clínicos e cirúrgicos

e exames de alta precisão. Para conhecer os serviços oferecidos pela Clínica, visite o site: visaocomsaude.com.br