Moto g é barato sem deixar de ser “esperto”

Moto g é barato sem deixar de ser “esperto”

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Motorola aposta na variedade de cores para chamar a atenção dos usuários Veja também "Pelo menos 500 milhões de pessoas vão buscar um smartphone de até 200 dólares em 2014". Com


esta expectativa, o CEO mundial da Motorola Mobility, Dennis Woodside, lançou a mais recente novidade da marca, o Moto G, no início do mês. A ideia é oferecer um celular de baixo custo –


para os padrões dos gadgets disponíveis no mercado – e aproveitar o batalhão de brasileiros sedentos por tecnologia, mas que não têm condições de comprar um aparelho mais caro. A Gazeta do


Povo testou as funcionalidades do Moto G, que rende um uso ágil e com funções que competem com os celulares mais caros do mercado. O Moto G não conta com alguns "luxos" que os


celulares de ponta das principais marcas oferecem, mas desempenha bem o papel básico de smartphone: boa navegação, fotos e vídeos de qualidade e funcionalidade. SEM MÁGICA Por conta de uma


boa configuração de hardware (processador Snapdragon 400 com quatro núcleos de 1,2 GHz e memória RAM de 1 Gbyte), o aparelho se destaca com velocidade acima da média – os comandos para


acessar navegador, acionar a câmera e fazer ou retornar chamadas chegam a responder quase um segundo mais rápidos que os outros smartphones equipados com o Android. "Não há mágica, nós


só focamos em funções que são prioridades para os clientes, como um uso suave e navegação rápida", afirma o vice-presidente de software da Motorola Mobility, Punit Soni. Visualmente o


Moto G também não deixa a desejar para os concorrentes mais caros: tela grande, de 4,5 polegadas, com resolução de 720p. Na parte traseira, a base é curvada para melhor manuseio –


especula-se que o iPhone 6 seguirá o mesmo formato, que já é usado nos lançamentos mais recentes da Samsung. Assim como a Apple fez com o iPhone 5c, a Motorola apostou na variedade de cores


para chamar a atenção dos usuários. A diferença fica por conta da possibilidade de personalização na base e nas laterais do aparelho. MERCADO DE ENTRADA Com um desempenho abaixo da


expectativa com o seu aparelho de ponta, o Moto X, a Motorola aposta no mercado de smartphones mais baratos. O aparelho custa a partir de R$ 649 no Brasil – a customização do visual e


aumento da capacidade de armazenamento encarecem o produto. "Lançamos no Brasil porque o país é central nesta nossa estratégia", afirma Woodside, CEO da empresa.