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A Polícia Federal prendeu 15 pessoas na manhã desta quinta-feira (14), acusadas de fazerem parte de uma quadrilha que enviava ouro e dinheiro de forma ilegal para o Uruguai. Segundo os
investigadores, os criminosos atuavam em instituições financeiras que não tinham autorização do Banco Central para funcionar. Os clientes eram persuadidos a comprar ouro e investir em
fundos. Depois, a quadrilha se apropriava dos recursos. As principais vítimas eram instituições de religiosas e de ensino. Os prejuízos, segundo a Polícia Federal, passariam dos R$ 40
milhões. A quadrilha também fazia remessas de ouro e dinheiro para o Uruguai para liquidar operações ilegais de câmbio para doleiros de vários estados brasileiros. As remessas chegavam a US$
800 mil por mês. A investigação começou em março de 2006. Participam da ação, batizada de "Operação Rússia", 140 policiais federais do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Estão
sendo cumpridos 23 mandados de busca e apreensão: 11 em Porto Alegre, dois em Canoas, um em Sapucaia do Sul e cinco em Pelotas, além de quatro em São Paulo, com a ajuda da Delegacia de
Repressão a Crimes Financeiros.