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A economia argentina, a segunda maior da América do Sul, teve em 2009 crescimento de 0,9% e foi uma das poucas que conseguiram se expandir no ano da pior da crise global em mais de 60 anos.
O resultado foi melhor que o do Brasil, que registrou queda de 0,2% no PIB do ano passado. Os gastos dos consumidores e os do governo foram os dois principais fatores para o crescimento
econômico. Os dados da economia argentina são recebidos com ceticismo por analistas. Isso porque as informações divulgadas pelo Indec (o IBGE local) são suspeitos de serem manipulados desde
o governo de Néstor Kirchner (2003-2007). Para analistas privados, o PIB do país vizinho, na verdade, teve retração de entre 3,5% e 4%, o que significaria o fim do ciclo de seis anos de
expansão.