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A Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) deu continuidade nesta segunda-feira (4) à TENDÊNCIA DE BAIXA registrada nos últimos pregões da semana passada. O ÍNDICE IBOVESPA - referência para
o MERCADO BRASILEIRO - fechou em QUEDA de 3,51% no dia, aos 55.609 pontos. O volume financeiro negociado foi de quase R$ 4,7 bilhões. Com o resultado no dia, as perdas do mercado financeiro
brasileiro chegaram a 12,95% - no último pregão de 2007, a Bovespa marcava 63.886 pontos. Somente nos dois primeiros dias de agosto, a queda do Ibovespa chegou a 6,55%. As maiores quedas
foram de ações importantes, como a do Bradesco, que perdeu mais de 7% apesar de ter registrado o quarto maior lucro para um banco nacional em um primeiro semestre. A Vale do Rio Doce e a
Usiminas caíram 7% por causa dos preços mais baixos das commodities. As ações da Petrobras tiveram baixa de mais de 5%. A JBS Friboi, que teve prejuízo no segundo trimestre, liderou as
quedas, com baixa de 8,51%. No panorama internacional, os investidores seguem cautelosos com as reuniões de três grandes bancos centrais esta semana (EUA, Europa e Inglaterra) que irão
decidir sobre o rumo das taxas de juros. Frente ao atual cenário, os analistas apostam na manutenção das taxas. Outro efeito externo nos números do mercado financeiro brasileiro é a queda do
petróleo, que recua mais de US$ 5 nos Estados Unidos, sendo negociado a menos de US$ 120 pela primeira vez em mais de três meses. INFLAÇÃO E INDÚSTRIA No cenário interno, os analistas
acompanham a divulgação dos indicadores mais recentes do custo de vida. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou desaceleração para 0,53% no acumulado até a última semana do
mês, 0,14 ponto percentual menos do que na semana anterior. Uma pesquisa da Confederação nacional da Indústria (CNI) mostrou que a atividade industrial no 1º semestre de 2008 teve avanço de
5,9%, o maior índice desde 2003. Segundo a pesquisa, faturamento da indústria, emprego industrial e uso do parque fabril também avançaram. Já o boletim Focus mostrou que o mercado projeta um
aumento de 0,75 ponto na taxa básica de juros da economia brasileira para setembro. No entanto, a expectativa para o avanço do IPCA deste ano tece queda. Veja também