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As férias de julho batem à porta e quem não programou a viagem ainda pode aproveitar alguns pacotes disponíveis nas agências de viagem. A Europa, em especial, tem atraído muito interesse dos
turistas, uma vez que, com a desvalorização do euro, viajar para os países do Velho Continente está cerca de 25% mais barato do que no mesmo período do ano passado.De acordo com as
principais operadoras de viagem do país, desastres naturais no início do ano, como o terremoto no Chile, e a Copa do Mundo fizeram com que os turistas brasileiros, que vinham programando
férias com antecedência, deixassem a decisão para a última hora. A vantagem é que, com mais pacotes disponíveis, os retardatários não vão pagar mais caro pela viagem. Há opções para todos os
bolsos, desde quatro noites nas Serras Gaúchas por menos de R$ 1 mil, até uma viagem de 16 noites por diversas cidades europeias, que custa em torno de US$ 3.300 (cerca de R$ 5.900). A
estudante curitibana Alessandra Laporte Stephanes escolheu Nova York passar suas férias de julho. Ela ficará 15 dias na cidade norte-americana pagando um pouco mais caro. Os operadores de
turismo estimam que o preço das viagens para os Estados Unidos ficou entre 10% e 15% mais alto, por causa da maior procura. "Pelo menos uma vez por ano viajo para fora do Brasil, mas
durante o ano vou sempre para o Rio de Janeiro. Toda época é boa para viajar", conta Alessandra. "Mesmo com o aumento do valor dos pacotes para os EUA, existe uma grande demanda,
principalmente pela Disney", conta Hugo Lima, da agência de turismo Web Trip. Outro destino muito procurado por curitibanos é a cidade de Bariloche, na Argentina, comta a agente da
Premier Turismo, Geovanna Vargas. Para ela, as viagens internacionais e em família estão em alta. "As pessoas estão preferindo viajar para fora do país. Bariloche, Nova York, Miami e
Punta Cana, no Caribe, são lugares escolhidos devido ao custo-benefício mesmo", afirma a agente. NORDESTE O Nordeste, uma das regiões mais procuradas para as férias de julho, acabou
sendo beneficiado pelo aumento da concorrência entre as companhias aéreas. O maior número de voos fez empresas tradicionais adotarem políticas agressivas de preços, facilitando a vida do
turista, conta a gerente de produtos da operadora Bessitur, Valneia Oliveira. "Também estimo um recuo em torno de 7% no preço de pacotes para Chile e Peru", acrescenta Valneia,
comentando a baixa procura por esses destinos devido ao terremoto que afetou a região central chilena e às fortes chuvas sobre Machu Picchu, no começo de 2010. _Colaborou Taysa Dias_