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A intenção é gastar o quanto for preciso para devolver o time à Primeira Divisão, mas o investimento atualmente sem o retorno adequado pode complicar ainda mais a situação
financeira do clube. O Tricolor está sem patrocínio desde janeiro, quando a Companhia Providência Indústria e Comércio anunciou a rescisão unilateral do acordo, previsto para acabar
apenas em fevereiro de 2010. E o que não ajuda em nada é encontrar as portas das empresas procuradas como possíveis substitutas frequentemente fechadas para negociação. Vice-presidente
financeiro, Waldomiro Gayer Neto tem uma explicação para a falta de parceiros. "Não temos sorte. Quando o time parece que vai embalar, perde uma partida. Precisamos de uma boa campanha.
O patrocínio está ligado ao que acontece dentro de campo, não tem jeito", diz. A má fase na Série B, associada à crise econômica, derrubou outras fontes de renda do clube. O movimento
de bares, por exemplo, caiu em torno de 70%. "É difícil mensurar, mas a crise nos afetou. O pessoal tem ido menos ao estádio, consumido menos também", afirma o dirigente.
"Nos grandes jogos chegávamos a faturar, líquido, R$ 15 mil com os bares na Vila Capanema. Na partida com o Vasco, rendeu R$ 600. O pessoal (Bebidas Tissot) está até pensando em
terminar a parceria (cujo lucro líquido é divido em 50% para cada lado)", complementa Gayer, lembrando que a proibição da comercialização de cerveja em estádios de futebol em Curitiba
também contribuiu para a queda. Veja também