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Engenheiro Beltrão e Cianorte engrossaram a lista de equipes impedidas de mandar seus jogos em casa, por deficiências em seus estádios. Ontem, a Federação Paranaense de Futebol
(FPF) homologou a rodada com a partida do Leão do Vale do Ivaí contra o Nacional, amanhã, marcada para o Toledo. Na quinta-feira, o Aereb receberá o Paraná em Paranavaí. Na 1.ª rodada, o
veto da Comissão de Vistoria já havia obrigado o Operário a trocar o Germano Krüger pelo Ecoestádio para o confronto com o Cascavel. "Ninguém me passou as razões de o nosso
estádio (João Cavalcante de Menezes) estar vetado. Não tenho nenhum documento da FPF. Falam do muro que precisa ser aumentado, mas a Polícia Militar e o Reginaldo Cordeiro (da
Comissão de Vistorias) disseram no ano passado que não precisava. Até a prefeitura ficou revoltada e vai acionar o Ministério Público. Se o campeonato tem o supermando, nós somos
os sem mando", disse Luiz Linhares, presidente do Engenheiro. Cordeiro rebateu as alegações. "Eles estão injuriados conosco porque não fomos flexíveis. Eles passaram dos
limites, é fazer ou fazer as obras", garantiu. "Acho que o estádio do Cianorte (Albino Turbay) pode terminar até quarta-feira as obras, para liberarmos em breve. O de
Beltrão eu não faço ideia", complementou. Procurada pela reportagem, a diretoria do Cianorte não quis se manifestar. Já o Estádio Newton Agibert de Prudentópolis, casa do
Serrano, foi liberado após apresentar todos os laudos.