Promotora venezuelana defende restrição à imprensa

Promotora venezuelana defende restrição à imprensa

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A promotora geral da Venezuela, LUISA ORTEGA DÍAZ, propôs nesta quinta (30) penalizar as pessoas e os donos dos meios de comunicação que divulguem informações que atentem contra a ordem


pública e a "SAÚDE MENTAL" e pediu aos congressistas que limitem a liberdade de expressão no país. Ortega Díaz propôs à Assembleia Nacional medidas que poderão ser incluídas no


projeto de lei contra os "delitos midiáticos" discutidos por uma comissão de congressistas. "É necessário que o Estado venezuelano regule a liberdade de expressão" disse


a promotora em sessão especial do congresso, onde pediu que a liberdade de expressão seja enquadrada "no marco do nosso direito, do direito de todos os venezuelanos, peço que seja


colocado um limite a esse direito". Ortega Díaz pediu que "SEJAM CASTIGADAS" as pessoas e donos dos meios de comunicação que "manipulem, tergiversem a notícia com o


propósito de transmitir uma falsa percepção dos fatos, ou criar uma matriz de opiniões na sociedade para alterar a paz social, a segurança da nação, a ordem pública, a saúde mental ou a


moral pública" O novo projeto de lei surge em meio às cinco investigações administrativas que poderão levar ao fechamento do único canal de notícias crítico ao governo do presidente


Hugo Chávez, a "GLOBOVISIÓN", e os processos que começaram nesta semana contra 50 rádios, como parte de um grupo de 240 emissoras que enfrentam o risco da retirada da concessão.


Durante seus dez anos de governo, Chávez manteve relações turbulentas com os principais jornais e emissoras de televisão da Venezuela, aos quais acusou de difundir informações


"falsas" contra o seu governo e promover conspirações. Veja também