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A plataforma de compartilhamento de vídeos e provedora de serviços em nuvem Rumble comemorou a decisão da Justiça americana que desobriga o cumprimento de ordens do ministro do Supremo
Tribunal Federal do Brasil (STF) Alexandre de Moraes. A empresa publicou um comunicado oficial em seu site, na noite desta terça-feira (25), no qual voltou a classificar as medidas do
ministro como "censura". Na decisão, a magistrada rejeitou a liminar das empresas americanas após concluir que o processo usado por Moraes para determinar as ordens não era válido.
Por isso, desobrigou o Rumble e a Trump Media de obedecer aos pedidos da Justiça brasileira, entendendo que o recurso apresentado era "desnecessário". Na nota oficial, o Rumble
apontou uma "vitória total" para as empresas americanas, argumentando que "as ordens de censura do juiz da Suprema Corte brasileira Alexandre de Moraes não têm força legal nos
EUA". A plataforma ainda apontou que a decisão garante a "liberdade de expressão, soberania digital e o direito das empresas americanas de operar sem interferência judicial
estrangeira". A decisão da magistrada, segundo o Rumble, envia uma mensagem forte aos governos estrangeiros de que eles não podem contornar a lei dos EUA para impor censura em
plataformas americanas. "Este caso nunca foi apenas sobre o Rumble ou a Trump Media - era sobre impedir que juízes estrangeiros tentassem silenciar a fala na América. A decisão confirma
que a campanha de censura autoritária de Moraes não tem lugar nos EUA, e seus excessos não permanecerão". A plataforma de vídeos foi suspensa do Brasil no último dia 21, também por
decisão do ministro do STF. VEJA TAMBÉM: