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Com imensa revolta, presenciei algumas cenas na Rua Aluízio França, dentro do Parque Barigüi, que pensei fazerem parte do passado. No domingo, quem vinha passear, correr, andar de bicicleta,
ou apenas procurava sossego, teve um susto muito grande. Viam-se carros e motos fazendo rachas, gritarias, som no último volume, brigas de pessoas embriagadas. O nosso direito de ter um
domingo tranqüilo foi para o espaço. Por quê? Por que acreditamos em promessas e achamos que a Urbs, prefeitura, Detran, enfim todos que estavam nesse processo, fossem cumprir a sua parte e
o parque fosse fechado como nos foi comunicado. Nós teríamos um domingo de paz e não um domingo atípico, em que nem os moradores em suas casas pudessem entrar ou sair. Esperamos que isto
tenha sido provisório e todos que venham ao parque tenham seus direitos assegurados. _Mário RochaCuritiba, PR_ REQUER VIGILÂNCIA Na última sexta-feira à tarde, na Praça Nossa Senhora da
Salete, muitos jovens, menores, reuniram-se ali para consumir álcool. Eu vi garotas cheirando benzina ou cola. Se os pais não educam, a polícia deve coibir tal abuso em pleno Centro Cívico
em frente ao Palácio do governo do estado. _Daniela Morais Curitiba, PR_ REFERENDO Lendo a mensagem oportuna de um leitor, que achei corajosa e patriota, sugiro que a exemplo do frustrante
"referendo" sobre o desarmamento, no lugar de CPIs (cujo custo tem sido tão grande e com resultados tão miseráveis e desesperançosos), através do listão de parlamentares corruptos,
abrir-se-ia um referendo para que o povo votasse. Dessa lista, 40% dos nomes mais votados já teriam seus mandatos cassados, destituídos dos direitos de novas candidaturas. Iniciaremos uma
maravilhosa fase de limpeza num país tão desacreditado. Conseqüência direta: novos candidatos já temeriam um pouco em se candidatar, e outros, no comando, teriam medo de roubar, diante da
possibilidade de um referendo. _Paulo Roberto Walbach Prestes Curitiba, PR_ PRECISÃO Parabéns pelo excelente editorial "Programas vazios". Acrescente-se que 74% do eleitorado é
formado por analfabetos e analfabetos-funcionais, segundo divulgou o TRE. Seria esperar demais que essa massa de votos indigentes viesse a eleger políticos de boa qualidade. Por isso temos
políticos condizentes com a miserabilidade cultural do eleitorado. Lamentável para o país que se dizia o país do futuro. _Marciano Juliano RubelCuritiba, PR_ EM DEFESA DA CRIANÇA A Ciranda
Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência parabeniza a publicação das reportagens "E. quer ir à feira. Todos apostam na nova chance", "Fênix coloca meninos
entre o choque e o tratamento intensivo", "Longa distância entre 16 e 18 anos" e "A idade da intolerância", do repórter José Carlos Fernandes, bem como da enquete
realizada no portal Onda RPC sobre o tema redução da maioridade penal. Ressaltamos a importância de tornar públicos os artigos propostos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como
forma de mobilizar a sociedade para a garantia dos direitos infanto-juvenis. Poucas vezes, o tema foi tão destrinchado por um veículo de comunicação. Em quatro páginas de reportagem, a
Gazeta do Povo não se limitou a apresentar o problema ou a maneira como ele é entendido, hoje, pela sociedade. Avançou com a contextualização das informações, a divulgação de estatísticas e
opiniões de especialistas da área. Iniciativas como essa nos auxiliam a qualificar a cobertura jornalística sobre as questões da infância e adolescência e a continuar lutando pela construção
de uma cultura comunicacional mais do que ética, socialmente responsável. _Equipe CirandaCuritiba, PR_ SANGUESSUGAS Somente após a Segunda Guerra Mundial se dispôs de tratamentos médicos
efetivos. Até então, só havia a cirurgia. O tratamento conservador não tinha qualquer base científica, como era o caso das sanguessugas e das ventosas. As sanguessugas eram aplicadas sobre a
pele na esperança de que elas aspirassem os produtos tóxicos do sangue. Hoje, sabe-se que as sanguessugas, tendo uma série de antígenos (substâncias estranhas) produzem um processo
inflamatório com formação de linfocinas e anticorpos, que podem combater infecções a distância. No entanto, quando se administra uma carga muito grande de antígenos ocorre o fenômeno da
paralisia imunológica, isto é, o organismo não tem mais condições de fabricar tantos anticorpos e linfocinas. É o que ocorre hoje no organismo Brasil. Sanguessugas do Executivo, do
Legislativo, do Judiciário e da sociedade brasileira invadiram os tecidos do nosso país e provocaram uma paralisia imunológica, que se caracteriza por um desalento, descrença e alienação no
povo brasileiro. _Marcelo SampaioCuritiba, PR_ DURA REALIDADE Como sinal dos tempos em que o respeito para com o próximo é uma atitude antiquada, convivo com a teimosia de uma construtora
que ao iniciar uma obra, nos fundos de minha casa, nivelou o terreno da construção pela altura de cima com o muro dos fundos de minha residência. Apesar do perigo, insiste em deixar o espaço
desprotegido e sem tapume ou portão, facilitando o acesso de qualquer pessoa que transite pela rua. A prefeitura já foi comunicada e notificou a empresa, que nada providenciou. Fico a
pensar: como pode uma construtora, cujo ofício é dar um teto às pessoas, ser tão negligente com os próprios vizinhos? _Sarah Maresa GuernieriCuritiba, PR_ OPORTUNAS ELEIÇÕES O Brasil precisa
combater, antes de mais nada, a fome de corrupção, de desvios de impostos ou dinheiro público. Enquanto não prevalecer o império da lei, da ordem, da ética, da punição exemplar e imediata
aos verdadeiros culpados de homicídios, peculatos, sonegações de impostos, superfaturamentos, contrabandos, até em face das decisões superiores coletivas que inocentam réus condenados por
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, é sinal visível e temerário do enfraquecimento da democracia. Há quem queira de antemão amordaçar a imprensa ou a liberdade de expressão. Essa
enxurrada de crimes contra a vida, patrimônio particular, público e privado prenuncia manobras de desestabilização das instituições constitucionais vigentes, inclusive por desprestigiarem
até o Legislativo. Todo o alerta contra esses novos e surpreendentes terroristas com mão de gato e escorregadios, mascarados ou não, ainda é pouco. Mais fiscalização, Polícia Federal e
cadeia neles. Como trincheira, o voto popular válido em outubro é a luz no final do túnel. Renovar o Executivo e o Congresso é preciso, mantendo lá quem tem capacidade, além de ser
verdadeiro e honesto. _Suzano Stepulski SantosCuritiba, PR_ REFORMA POLÍTICA Se ainda existe político decente, defensor dos valores ético e moral, neste país, então é urgente uma reforma
política ampla e profunda. Fidelidade partidária, fim da reeleição para todos os cargos eletivos (vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da
República), fim de subsídio ou salário para vereador em cidades com até 50 mil habitantes, onde o vereador não tenha dedicação exclusiva, devem ser algumas das propostas de reforma
política. Política não é emprego. _Rogério PachecoAntonina, PR_ PROMESSAS ELEITOREIRAS Pelo menos até o dia 1.º de outubro veremos, através do rádio e da televisão, o melhor país do mundo
profetizado pelas promessas dos candidatos: "Vou melhorar a saúde; vou abaixar os juros; todo mundo vai estudar; teremos emprego para todos, etc." E após o dia 1.º de janeiro
retornaremos à corrupção, roubalheira e descaso com os "bobocas" dos eleitores que acreditaram nas promessas. _Luciano D. Bruzetti Curitiba, PR_ *** As correspondências devem ser
encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472. E-mail
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