Após atropelamento, molho e fisioterapia

Após atropelamento, molho e fisioterapia

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O motorista de ônibus Se­­­bastião Dambroski, 53 anos, sentiu na pele a falta de respeito ao pedestre que impera na capital paranaense. No último dia 16, no cruzamento das ruas Martim Afonso


e Capitão Souza Franco, no bairro Bigorrilho, quando estava a caminho do trabalho, foi atropelado por uma moto. "O sinal estava aberto para mim e todos os carros estavam parados.


Quando eu estava no meio de travessia, vi que uma moto vinha em alta velocidade, acho que tentando aproveitar o restinho do sinal laranja. Tentei apressar o passo, mas não adiantou. A moto


me pegou e eu me machuquei", conta. PÉ QUEBRADO Dambroski foi levado para o Hospital Cajuru. Com o pé quebrado, teve de colocar três pinos e agora está amargando uma licença médica em


casa: vai ficar de molho por três meses. "Só saio de casa para ir ao médico", conta o motorista, já preparando o ânimo para enfrentar, a partir das próximas semanas, as sessões de


fisioterapia necessárias à reabilitação dele. Ele vai de­­­morar para se recuperar também da revolta pelo atro­­­pelamento. "Sempre trabalhei no trânsito e nunca me envolvi num


acidente. Quando vou atravessar a pé, sou atropelado", ressente-se. "Graças a Deus que não aconteceu coisa pior, mas acho que é preciso mais atenção para o pedestre. Não dá para


vir costurando como um doido e achar que nada vai acontecer", opina. (TC) Veja também