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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, previu que os passageiros poderão enfrentar problemas de vôo nos aeroportos brasileiros no feriado de 15 de novembro e nas férias. "Espero que as
coisas sejam normais", disse ele, referindo-se ao feriado. Mas admitiu que haverá problema de acúmulo de passageiros nos aeroportos. "Evidente que haverá problemas de acúmulos (de
passageiros), porque observem que o fluxo nos nossos terminais não é bom, não conseguimos ainda resolver o problema do fluxo e a concentração, mas a segurança está mantida, e espero que, não
havendo nenhum problema, inclusive meteorológico, possamos ter um grau de regularidade razoável." No último fim de semana, a OceanAir assumiu o transporte de passageiros da BRA que, na
semana passada, anunciou o cancelamento de todos os seus vôos havia agendamentos até março de 2008 e colocou seus 1.100 funcionários em aviso prévio. Desde a saída da BRA do mercado,
outras companhias têm endossado as passagens emitidas. A CRISE A crise aérea brasileira teve início com a queda do avião da Gol, em setembro de 2006, em que 154 pessoas morreram. Na época,
foi revelado um problema no controle do tráfego aéreo do país. Os controladores de vôo, revoltados com a situação, começaram a realizar operações-padrão, o que paralisou os aeroportos em
novembro de 2006. Mas o pior ainda estava por vir. No dia 17 de julho, um avião da TAM caiu em São Paulo, fazendo 199 vítimas o maior desastre aéreo do país. O acidente levou à
substituição do ministro da Defesa, à troca do presidente da Infraero e a uma reestruturação da Anac. A malha aérea brasileira está sendo revista desde então. Uma das principais mudanças foi
a expressiva diminuição no número de vôos para Congonhas, no centro da capital paulista. Veja também