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Valentina Herszage tinha 15 anos quando fez Mate-me por Favor e 18 quando viu o filme pela primeira vez. Foram experiências muito intensas. A maioria do elenco se reencontrou no Festival de
Veneza, onde o filme passou na Mostra Horizonte (e ganhou o prêmio da crítica). Prêmios, por sinal, não têm faltado ao filme, e Valentina recebeu o Redentor de atriz no Festival do Rio, há
quase um ano. COMO FOI SER PREMIADA NO RIO? Foi incrível e inesperado. Fui à premiação como curtição, porque estava adorando o festival. Quando Nanda Costa falou meu nome, fiquei paralisada.
Via as pessoas gritando e pulando ao meu redor, mas era em câmera lenta. Não conseguia acreditar. TRÊS ANOS REPRESENTAM MUITO NA VIDA DE UMA ADOLESCENTE. LEMBRA DO QUE SENTIU AO LER O
ROTEIRO? E AO VER O FILME PRONTO? Achei que seria um grande desafio, que teria de testar meus limites, de superar barreiras, mas que valeria a pena. Não sei o que esperava ao ver o filme,
mas ele me surpreendeu. Anita (a diretora Rocha da Silveira) entendeu a gente. Ela tinha o roteiro, mas nos escutava. Permitiu que a gente colocasse voz, nossas gírias. Isso deu verdade ao
filme. APRENDEU ALGO COM A BIA? O que mais me agradou na personagem foi a sua coragem. Ela ousa, vai em frente. Sou um pouquinho assim, mas Bia é muito mais. Para uma atriz é ótimo, o
estímulo a sair do conforto, a se testar. O FILME TAMBÉM É SOBRE AMIZADE FEMININA E O PODER DA MULHER. FICARAM AMIGAS DE VERDADE? Super! A Dora (Freind) já era minha melhor amiga. Fizemos o
teste juntas e foi massa quando fomos selecionadas. Com a Júlia (Roliz) tinha feito curso de teatro e a Mari (Mariana Oliveira) foi uma descoberta. Estamos cheias de expectativa. Agora, é
com o público. As informações são do jornal O ESTADO DE S. PAULO.