Teste de reatividade ao estresse ajuda a detectar problemas cardíacos futuros – jovem pan

Teste de reatividade ao estresse ajuda a detectar problemas cardíacos futuros – jovem pan

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Teste de reatividade ao estresse ajuda a detectar problemas cardíacos futuros | Jovem Pan SÃO PAULO, SP, 13.08.2011 - MOVIMENTAÇÃO/PARQUE IBIRAPUERA/SP - Paulistanos aproveitam a manhã


ensolarada deste sábado, no Parque Ibirapuera, zona sul da capital paulista. (Foto: Eduardo Enomoto/News Free/Folhapress)Paulistanos aproveitam sábado de sol e realizam atividades físicas no


Parque do Ibirapuera <?xml encoding="UTF-8"?????> Embora exista há algum tempo em países desenvolvidos, o teste que mede a resposta do coração a uma situação simulada de


estresse ainda não está disponível para a população brasileira como um todo. Apenas alguns hospitais, como o Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, dispõem do equipamento para avaliação clínica,


de acordo com o cardiologista Antônio Claudio Nóbrega, para quem o estresse aumenta o risco de problemas cardiovasculares. O tema abriu hoje (16) o 32º Congresso de Cardiologia, da Sociedade


de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro. A abordagem é feita, como instrumento de pesquisa, em laboratórios da Universidade Federal Fluminense (UFF) – da qual Nóbrega é professor – e do


Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. “É uma forma de estimarmos como o coração de uma pessoa reage em situações de estresse no dia a dia”, disse Nóbrega à Agência Brasil. Segundo ele,


existe ampla literatura médica correlacionando eventos cardíacos, como infarto agudo do miocárdio, arritmias cardíacas ou acidente vascular encefálico, durante situações de estresse mental.


Também existe relação entre a resposta exagerada do coração a uma situação de estresse, como indicador de risco futuro para desenvolver problemas cardíacos, como, por exemplo, hipertensão


arterial. O teste, disse Nóbrega, permite que o cardiologista possa tomar medidas preventivas mais intensas para a pessoa que apresenta risco aumentado de desenvolver hipertensão no futuro.


Ele defende a necessidade de o teste ser divulgado e incorporado aos serviços de saúde brasileiros, incluindo o Sistema Único de Saúde (SUS), para que possa atingir todas as camadas da


população. De acordo com o professor da UFF, o teste ergométrico ou de esforço, praticado comumente no país, é útil para uma série de indicações, “mas ele tem menos especificidade quando a


queixa do paciente é para um problema que ocorre durante situações de estresse psicológico, mental ou de conflito. Para uma pessoa que tem algum tipo de problema enquanto caminha, sobe uma


escada, faz um esforço físico, o teste ergométrico é ideal para essa avaliação. Mas quando a pessoa tem sintomas durante uma situação de conflito psicológico no trabalho ou em família,


existe esse teste específico de reatividade ao estresse mental. O teste de esforço tem menos poder de detecção do problema”, indicou. Pesquisa publicada no ano passado, no _Journal of the


American Heart Association_, mostra que entre  indivíduos que têm depressão, os que reagem ao estresse mental de maneira exagerada têm maior risco de desenvolver infarto agudo do miocárdio.


“São pessoas que merecem atenção diferenciada”. As doenças cardiovasculares são consideradas, hoje, a principal causa de morte natural no Brasil, com destaque para acidente vascular


encefálico e infarto agudo do miocárdio. O 32º Congresso de Cardiologia reunirá cerca de 2,5 mil congressistas e sediará pela primeira vez, no próximo sábado (18), o simpósio da Sociedade


Europeia de Cardiologia, que trará ao Brasil alguns dos principais especialistas mundiais em cardiologia. Todos os direitos reservados - Portal Jovem Pan Online - Rádio Panamericana S/A Av.


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