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O temor de grampo por parte da Polícia Federal também levou o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e parlamentares bolsonaristas a serem mais comedidos ao usar o celular. Valdemar
e bolsonaristas têm evitado conversar sobre temas delicados por telefone ou mensagem de texto. A preferência tem sido sempre por debater esses assuntos em reuniões presenciais. SUPERQUEBRA
DE SIGILO Em conversas reservadas, bolsonaristas dizem que o temor de grampo sempre existiu, mas se intensificou após a “superquebra” de sigilo ordenada pelo ministro do STF Alexandre de
Moraes. Conforme revelou o colunista Rodrigo Rangel, ao autorizar a quebra de sigilo de oito bolsonaristas, Moraes ampliou a decisão e permitiu que fossem quebrados sigilos de todos que
mantivessem contatos com esses investigados. > “Valdemar não é investigado, mas você sabe que quem fala com > investigado cai no grampo”, comentou um aliado próximo do > presidente
do PL. BOLSONARO Por conta desse temor, Valdemar vem evitando tratar temas sensíveis com Jair Bolsonaro por celular. As trocas de mensagens entre eles via aplicativos têm se restringido a
temas de ordem pessoal. O próprio ex-presidente da República também mudou os hábitos por temer estar sendo grampeado. Além de trocar o número de seu telefone, reduziu a quantidade de
ligações e mensagens trocadas por aplicativos.