'amália in america' apresentado em nova iorque a 11 de outubro

'amália in america' apresentado em nova iorque a 11 de outubro

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'Amália in America -- Beyond Fado' ('Amália na América - Além do Fado'), sob a direção musical do maestro Jan Wierzba, realiza-se no Carnegie Hall, em Nova Iorque, e


apresenta o mesmo alinhamento do espetáculo realizado, no ano passado, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. O espetáculo recria as atuações de Amália Rodrigues (1920-1999) nos Estados


Unidos, em que, além de fados, incluía canções tradicionais portuguesas, marchas e canções do 'Great American Songbook'. "Amália tem um papel crucial na consagração do fado na


cultura portuguesa e na sua universalidade. É um verdadeiro símbolo da nossa música tradicional e esta é uma justa homenagem ao legado que nos deixa", afirmou à agência Lusa, no ano


passado, o musicólogo Rui Vieira Nery. Amália começou a atuar nos Estados Unidos em 1952, no clube noturno La Vie en Rose, em Nova Iorque, cujo cartaz também incluía Edith Piaf e Marlene


Dietrich. As atuações de Amália na América tiveram continuidade no Hollywood Bowl, no Lincoln Center, no Carnegie Hall, e na televisão. Em 1966, foi solista em concertos sinfónicos com as


orquestras filarmónicas de Nova Iorque e de Los Angeles, apresentando cantigas tradicionais portuguesas e fados, e "recebendo grande aclamação", referiu Vieira Nery. O ano passado,


em comunicado, a presidente do conselho de administração do Organismo de Produção Artística (Opart), que tutela a OSP, afirmou que "este é um projeto ambicioso, agregador de várias


instituições de referência, que se edifica a partir de um dos principais nomes da cultura portuguesa do século XX". "O notável legado de Amália Rodrigues reforça-se e renova-se


neste nosso tempo, através da recriação de arranjos orquestrais que permitirão à OSP, também ela embaixadora da nossa identidade cultural, estabelecer-se como interlocutora nesta confluência


entre o fado, a música erudita e os clássicos da Broadway", afirmou Conceição Amaral, presidente do Opart. Referindo-se ao espetáculo em Nova Iorque, a organização afirma que


"mais do que um tributo à diva do fado, é um ato de internacionalização da cultura portuguesa, com Amália Rodrigues como embaixadora maior". Leia Também: "Vou explorar mais


neste álbum. Vai ser um projeto diferente"