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O PSG goleou o Inter (5-0) e conquistou a Liga dos Campeões pela primeira vez na sua história, este sábado, em Munique, deixando quatro internacionais portugueses a fazer a festa, em
Munique, para além do dirigente Luís Campos. Com João Neves, Vitinha e Nuno Mendes no onze inicial de Luis Enrique, os campeões franceses desde cedo mostraram que sabiam bem ao que iam e,
sensivelmente a meio do primeiro tempo, já ganhavam por dois golos de diferença, apontados por Achraf Hakimi (12') e Désire Doué (20'). O jovem extremo não quis ficar por aí e,
depois de muito tentar, conseguiu mesmo chegar ao bis (63'), aproveitando um dos vários momentos de magia de Vitinha, autor da assistência para o golo mais crucial da final no Allianz
Arena. Jovem avançado do PSG brilhou com um bis e uma assistência na goleada frente ao Inter. Notícias ao Minuto | 22:28 - 31/05/2025 Parecia sentenciado e ficou mesmo. Khvicha Kvaratskhelia
fez das suas e assinou o quarto golo (73'), até que, já com Gonçalo Ramos em campo, o recém-entrado Senny Mayulu fez o 5-0 final (87'), 'humilhando' os pupilos de Simone
Inzaghi. É caso para dizer que, doa a quem 'Doué', o PSG é o novo 'rei' da Europa, num estatuto alcançado com contornos históricos, não só pelo feito inédito, como pela
maior diferença de golos da história numa final da Champions. Luis Enrique tinha motivos para festejar e, claro, homenagear a sua filha, num gesto que se 'estendeu' às bancadas.
Vamos então às notas da partida: Figura Désire Doué afirmou-se como a grande figura da goleada do Paris SG, sobretudo pela sua presença em todos os golos que aconteceram enquanto esteve em
campo. Superando uma 'velha' marca de Cristiano Ronaldo, o extremo de 19 anos não só assistiu Hakimi para o primeiro golo, como ficou responsável por marcar os dois seguintes,
acabando por ser substituído (66') logo a seguir debaixo de uma enorme ovação. Surpresa Achraf Hakimi até pode ser defesa, mas a sua presença na área não é uma novidade. Apesar de o
Inter estar avisado, o internacional marroquino conseguiu aparecer como quis junto à baliza contrária, sendo que a maior prova disso foi o golo inaugural do encontro. Seria só o início de
uma final de sentido único, para a qual a sua solidez defensiva também foi importante na hora de tapar os caminhos do adversário. Desilusão Onde andou Denzel Dumfries? O ala direito já
habituou os adeptos do Inter e dos Países Baixos a grandes exibições, mas aquela que encerrou a temporada dificilmente poderia ser mais discreta. Sem profundidade no capítulo ofensivo e com
sérias dificuldades em estancar as investidas (letais) do adversário no seu corredor, o lateral neerlandês acabou mesmo por ser uma das unidades mais apagadas do Inter. Treinadores Luis
Enrique preparou a final da Champions com 'régua e esquadro' e isso notou-se desde o primeiro minuto. O PSG foi dono e senhor do jogo e até podia ter chegado ao intervalo com
outros números. Sem desmontar a equipa, o técnico espanhol aguardou pelas mexidas do seu oponente para jogar as suas cartas e, já depois do 3-0, soube como gerir os trunfos que tinha a
partir do banco de suplentes. Simone Inzaghi certamente achava que tinha a melhor estratégia para 'tramar' o PSG, porém, a forma apática como entrou na partida traiu quaisquer
ambições com vista a um desfecho glorioso. Sem armas para contrariar a supremacia parisiense, o treinador italiano ainda tentou a sua sorte a partir do banco, mas o terceiro golo, logo após
a quarta substituição, sentenciaria a sua equipa a uma pesada derrota. Árbitro István Kovács protagonizou uma arbitragem segura - com João Pinheiro no cargo de quarto árbitro - e sem casos
polémicos, de tal forma que nem foi necessária a intervenção do videoárbitro. Para além disso, o juiz romeno revelou ser coerente no critério disciplina. Leia Também: Mão cheia do PSG
entrega Liga dos Campeões a quarteto português Todos os jogos em direto do FIFA Mundial de Clubes são na app DAZN. Regista-te Grátis em dazn.com/fifa