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Pelas 14h45 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones cedia 0,37% para 42.113,50 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq crescia 0,13% para 19.137,07 pontos. Por sua vez, o índice alargado S&P
500 fixava-se em 5.894,28 pontos, menos 0,32%. Na sexta-feira, a bolsa nova-iorquina encerrou sem rumo, com o Dow Jones a subir 0,13%. A China rejeitou hoje "firmemente" as
acusações dos Estados Unidos de que violou um acordo alcançado no mês passado para reduzir os direitos aduaneiros entre as duas maiores economias do mundo. Pequim, não apenas rejeitou as
acusações de Washington este fim de semana, como acusou os Estados Unidos de, nas últimas semanas, virem a "provocar constantemente novas fricções económicas e comerciais, agravando a
incerteza e a instabilidade das relações económicas e comerciais bilaterais", de acordo com um comunicado hoje divulgado pelo ministério chinês do Comércio. Os Estados Unidos e a China
chegaram a um acordo em maio para suspender temporariamente uma escalada comercial que tinha aumentado as tarifas sobre os produtos americanos para 125% e sobre os produtos chineses para
145%. Após dois dias de reuniões em Genebra, Washington e Pequim concordaram em baixar os respetivos direitos aduaneiros durante 90 dias para 30% e 10%, respetivamente, e comprometeram-se a
prosseguir as discussões com vista a chegar a um acordo comercial. Os Estados Unidos acusaram a China de não respeitar os termos do acordo de desanuviamento negociado há duas semanas entre
os dois países na cidade suíça. Leia Também: Wall Street fecha sem rumo face às tensões comerciais entre China e EUA