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Mohamed Sabry Soliman, o suspeito de levar a cabo um ataque terrorista contra uma multidão que estava numa manifestação de apoio aos reféns israelitas em Gaza, no Colorado, Estados Unidos,
foi acusado esta segunda-feira de 16 crimes de tentativa de homicídio e crimes de ódio. Citado pela Sky News, o procurador do 20.º distrito judicial, Michael Dougherty, indicou que "o
Ministério Público dos EUA irá processar o crime de ódio contra o arguido" e "irá processar as acusações de tentativa de homicídio e acusações relacionadas a nível estadual".
As autoridades locais adiantaram também que o número de feridos aumentou de oito para doze. O ataque ocorreu na cidade de Boulder, quando um homem, a gritar "Libertem a Palestina"
atirou cocktails Molotov contra várias pessoas num evento pró-Israel. Segundo a polícia, o homem atirou dois engenhos incendiários, mas tinha outros 14 na sua posse. O suspeito gritou
"Libertem a Palestina" no momento do ataque, segundo relatou o agente especial Mark Michalek, citado pelas agências internacionais. "Em resultado destes factos preliminares, é
evidente que se tratou de um ato de violência deliberado; o FBI está a investigá-lo como um ato terrorista", declarou Michalek. Também o diretor do FBI, Kash Patel, descreveu momentos
depois o incidente de domingo como um "ataque terrorista direcionado", com as forças de segurança a acreditarem que Soliman agiu sozinho. As autoridades norte-americanas disseram
que o atacante tinha como alvo os voluntários da organização Run for Their Lives, que promove eventos de corrida e caminhada para exigir a libertação imediata dos israelitas detidos em Gaza
por extremistas palestinianos. Leia Também: "Não é tolerável". Donald Trump condena ataque "horrível" no Colorado