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Este dispositivo vai estar no terreno até 30 de junho, e trata-se do segundo reforço de meios do ano, no que é denominado 'nível Charlie'. Durante este período, vão estar
disponíveis e "em permanência" 9.745 operacionais que integram 1.983 equipas dos vários agentes presentes no terreno e 2.048 viaturas, além dos meios aéreos, que serão no máximo
76, segundo a Diretiva Operacional Nacional (DON) que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR). Ao longo do mês, os meios disponíveis podem aumentar em caso de
necessidade, prevendo o DECIR a mobilização em 24 horas de meios adicionais que podem chegar aos 13.243 elementos de 2.243 equipas e 2.922 viaturas. Estes 13.243 operacionais das 2.243
equipas envolvidos no DECIR ao longo do mês de junho são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, a sua maioria, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional
Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais Os meios aéreos previstos para esta fase
vão ficando disponíveis ao longo do mês de junho. Fonte do setor disse à Lusa que hoje estão já operacionais 65 dos 76 meios aéreos previstos, estando os restantes 11 à espera de
documentação para poderem operar. Entretanto, fonte da Força Aérea Portuguesa disse à Lusa que hoje estão operacionais 61 meios aéreos, apesar de os 65 terem documentação para operar. Este
ano mudou o critério de contabilização dos operacionais envolvidos no combate aos incêndios rurais, não sendo por isso possível fazer uma comparação com 2024. De acordo com a Autoridade
Nacional de Emergência e Proteção Civil, a DON deste ano deixou de integrar os meios e recursos afetos à vigilância e deteção e contempla apenas os recursos permanentes, mobilizáveis e
efetivos para o combate aos fogos. Os operacionais mobilizáveis (com tempo de mobilização até três horas) passam a ser contabilizados de forma diária. Os meios de combate vão voltar a ser
reforçados a 01 de julho e até 30 de setembro - ´nível delta´-, naquela que é considerada a fase mais crítica de incêndios e que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor,
entre permanentes e mobilizáveis, 15.024 operacionais de 2.567 equipas e 3.411 viaturas e 79 meios aéreos, mais sete do que no ano passado. Dados provisórios do Instituto da Conservação da
Natureza e das Florestas (ICNF) dão conta de que este ano já ocorreram cerca de 1.224 ocorrências de incêndios que queimaram aproximadamente 4.220 hectares. Leia Também: Em dias de calor,
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