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Alice, a menina no espetro do autismo que viu o seu cão de assistência impedido de embarcar na cabine de um voo da TAP, desde o Rio de Janeiro, no Brasil, voltou a reunir-se com o animal no
sábado e está "muito feliz", tendo "voltado a sorrir e a brincar", segundo contou o pai. "A Alice está se readaptando ao Teddy mais rápido do que esperávamos. Está
muito feliz, voltou a sorrir e a brincar, tudo isso é um grande alívio para a familia", disse Renato Sá, em declarações ao g1. Recorde-se que Alice e Teddy ficaram separados 50 dias, o
que resultou em episódios de desregulação emocional. O patudo foi treinado por Ricardo Cazarotte, que o levou para Lisboa no sábado, durante um ano e meio, para prevenir as crises emocionais
da menina, de 12 anos. Foi a mãe de Alice que recebeu o animal no Aeroporto de Lisboa, tendo optado por resguardar a criança. Além do treinador Ricardo Cazatotte, também a irmã de Alice,
Hayanne Porto, viajou com Teddy. O trio embarcou num voo na TAP no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão, na tarde de sexta-feira, na sequência de um acordo estabelecido em
negociações entre o Ministério de Portos e Aeroportos, o pai da menina e a TAP. Teddy viajou com o treinador Ricardo Cazarotte e com a irmã de Alice, Hayanne Porto. Notícias ao Minuto |
15:43 - 31/05/2025 Recorde-se que o diretor da TAP para o Brasil, Carlos Antunes, relatou ao jornal O Globo que o animal de 35 quilos era considerado um cão de apoio emocional que não estava
a acompanhar uma pessoa portadora de deficiência, nem tinha um certificado válido. Apesar da ordem judicial emitida pela justiça brasileira, o embarque na cabine não foi permitido porque
"violaria o manual de operações de voo" da empresa, complementou. O responsável assinalou que foi dada a possibilidade de o animal embarcar no porão, mas a irmã da menina, recusou
essa opção. A família, por seu turno, contestou e disse que o certificado apresentado era aceite pelo Governo português. A situação iniciou-se a 8 de abril, quando os pais, a menor e o
animal voaram para Portugal. Nessa ocasião, a TAP também terá recusado o embarque de Teddy. Já a 16 de maio, um juiz emitiu uma ordem judicial para que o patudo viajasse com Hayanne. O cão
já tinha acompanhado a menina numa viagem a Orlando, nos Estados Unidos, tendo sido treinado para ficar horas sem comer, por exemplo. Na última semana, TAP confirmou ao Notícias ao Minuto
que "propôs uma solução para que o Teddy [pudesse] voar dentro de dias a bordo de uma das [suas] aeronaves", mostrando-se "seguros de que a solução" encontrada seria
"aceite pela família em apreço". Leia Também: Teddy chegou a Portugal e já se reuniu com Alice (ao fim de 50 dias)