Play all audios:
Siga o tópico Cinema e receba um alerta assim que um novo artigo é publicado.
Ao longo dos últimos meses uma série de filmes algo incomuns têm estreado nos cinemas UCI do El Corte Inglés e depois em plataformas como o Filmin ou os videoclubes dos operadores de
televisão. Alguns dos melhores filmes do ano passado passaram por aqui, como “Thelma” ou “O Interminável”. 2019 arranca com “A Árvore da Discórdia” do islandês Hafsteinn Gunnar Sigurðsson,
e estão já prometidos “Climax”, de Gaspar Noé”, e “Na Fronteira”, de Ali Abbasi, para os próximos meses. As fronteiras são desafiadas nos filmes da Bold.
“A Árvore da Discórdia” começa com um casal na cama, um momento frio e sem comunicação. Na cena seguinte apanhamos o homem a masturbar-se com um filme protagonizado pelo próprio e por uma
amiga do casal. E há um outro casal que embirra com a árvore dos vizinhos, que lhes tira a luz do solar do jardim. Eventos de conflito começam a surgir a partir daí, escalando sempre a um
ritmo muito acima do desejável.
O conflito não para, as personagens não falam entre si, só agem em reação. A razão deixa de existir – de diversas formas – e “A Árvore da Discórdia” torna-se num filme muito negro sobre o
modo como lidamos com situações do dia-a-dia. Estaremos a perder a razão? Foi isso que tentámos perceber numa conversa com o realizador.
O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.
Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.
Disponível gratuitamente para iPhone, iPad, Apple Watch e Android