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E se Vini Jr. tivesse seguido os passos de Neymar e ido ao Barcelona ao invés de se tornar o camisa 7 do Real Madrid? Se tivesse assinado com o clube de Ronaldinho e de Messi ao invés de
assumir o emblemático número de Cristiano Ronaldo nos merengues? Tais hipóteses parecem inimagináveis na atualidade, mas, de acordo com André Cury, estiveram muito próximas de acontecer —
ainda nos tempos de Flamengo, no Rio de Janeiro. Em entrevista ao tradicional jornal espanhol ‘AS’, o agente André Cury, dos mais relevantes do futebol nacional, contou que o brasileiro só
não assinou com o Barcelona por um contratempo ‘pouco transparente’ de sua família ao final das tratativas. O empresário garantiu ter tudo acordado com o Garoto do Ninho desde antes do
negócio desandar e, por fim, assinar com o Real. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine
agora “Nos reunimos com Vinicius e seus agentes a pedido deles, quando ele ainda jogava no Flamengo. Queríamos contratá-lo. Estava tudo pronto para assinar com o Barcelona, tudo certo. Mas
no final a família e os agentes mudaram de ideia de uma forma não muito transparente, mas positiva. Isso é futebol”, afirmou o empresário, que à época representava os interesses do clube
catalão. ENDRICK E ESTÊVÃO NO RADAR André Cury está diretamente envolvido nas três maiores vendas do futebol sul-americano — Estêvão, Vitor Roque e Neymar— e evidentemente conhece dos mais
variados perfis de negócio entre Brasil e Europa. Depois da liga entre Vinicius Júnior e Real Madrid, o experiente agente faz outros palpites de jovens talentos capazes de carimbar o nome no
Velho Continente. O primeiro nome foi agenciado pelo próprio e está de malas prontas para se tornar jogador do Chelsea: Estêvão. A joia palestrina surge como maior promessa do futebol
pós-Neymar — compara-se em relação especialmente ao estilo de jogo. Paralelo que, aliás, incomoda André Cury, apesar das expectativas positivas quanto ao futuro do jovem. “Um atleta de nível
mundial. Muito bom. Vai fazer história por onde passar. É melhor não fazer comparações [com Neymar]. Ele tem um estilo próprio e uma estrutura familiar muito sólida, o que ajuda muito no
seu desenvolvimento”, opinou Cury. A outra joia palestrina, Endrick, também teve seu nome enaltecido durante a entrevista. “Muito bom jogador. Pode oferecer muitas coisas, mas a imprensa
criou uma onda muito maior do que ele realmente representa neste momento”. Neste caso, porém, André pediu cautela pois teme que o exagero midiático possa atrapalhá-lo com expectativas
desproporcionais. VINI JR. NO REAL MADRID Com rotas devidamente recalculadas, o atacante se tornou oficialmente jogador do Real Madrid em agosto de 2018 — atualmente detém protagonismo na
equipe de Ancelotti. O brasileiro atingiu a marca de 311 jogos pelo clube merengue, com 105 gols e 79 assistências. Desse total de partidas, atuou como ponta-esquerda em 280, fez 14
participações na direita e ainda contribuiu em 53 outros embates como centroavante.