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O Ministério do Planejamento informou nesta sexta-feira, 30, que a receita de R$ 1,4 bilhão a ser resgatada pelo governo nos Fundos garantidores de Operações (FGO) e de Operações de Crédito
Educativo (FGEDUC) será incorporada apenas no próximo relatório de avaliação de receitas e despesas, que será divulgado em 22 de julho. Esses recursos servirão para compensar a perda de
receita decorrente da decisão do Ministério da Fazenda de - a partir das reações do mercado financeiro - rever parte do decreto do dia 22 que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF). De acordo com o Planejamento, R$ 1,25 bilhão virá do FGO e R$ 125 milhões virão do FGEDUC. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários +
reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora Em nota divulgada à imprensa, após a publicação do decreto que detalha, por órgão, o bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de
2025, o Planejamento diz: "Desse modo, a receita adicional de resgate de cotas compensará a redução na estimativa de arrecadação de IOF, não havendo alteração na contenção de despesas
primárias discricionárias informada no 2º RARDP (Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias). Sendo assim, essas estimativas serão incorporadas na próxima reavaliação de
receitas e despesas primárias, juntamente com outros ajustes de projeção que possam ocorrer até a divulgação do próximo Relatório". Na quinta-feira, 29, o secretário do Tesouro
Nacional, Rogério Ceron, informou que o governo já oficializou o pedido de resgate de recursos dos fundos. Ele afirmou ser provável que algum valor já ingresse nos cofres da União nas
próximas semanas, no máximo em um ou dois meses e depois no fim do ano. ENTENDA O governo anunciou na semana passada o recuo no aumento do IOF sobre transferências de recursos destinadas à
aplicação em fundos de investimento no exterior, além de ter mantido em 1,1% a alíquota sobre remessas destinadas a investimentos por pessoas físicas. A equipe econômica estimou que todas as
propostas anunciadas na semana passada (IOF Seguro, IOF crédito empresas e IOF câmbio) poderiam gerar, em conjunto, uma arrecadação de R$ 20,5 bilhões em 2025. As mudanças no decreto antes
de ele entrar em vigor terão um impacto de R$ 1,4 bilhão. Durante a entrevista coletiva, os técnicos da Fazenda se comprometeram a informar a estimativa de arrecadação de cada medida, mas o
material ainda não foi enviado à imprensa. A ampla revisão no IOF foi editada pelo governo para compensar parte da frustração com receitas extraordinárias, necessárias para garantir o
cumprimento da meta de resultado primário de déficit zero. Na semana passada, a Fazenda informou uma redução de quase R$ 90 bilhões em medidas que faziam parte do pacote de receitas
anunciado no ano passado. Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS RESGATE/FGO/FGEDUC/COMPENSAÇÃO/RECUO/IOF