Estado islâmico reivindica primeiro ataque contra novas autoridades sírias

Estado islâmico reivindica primeiro ataque contra novas autoridades sírias

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O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta quinta-feira (29) seu primeiro ataque contra as novas autoridades sírias que derrubaram, em dezembro, o presidente Bashar al Assad, segundo


informaram duas organizações de monitoramento da guerra. Em um comunicado divulgado pelo grupo de inteligência SITE, especializado na vigilância de sites islamistas, o EI afirma ter colocado


"um artefato explosivo" em um veículo das forças sírias na província de Sweida, no sul do país. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários +


reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora O SITE e o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) afirmam que este é o primeiro ataque reivindicado pelo grupo jihadista


contra as novas autoridades sírias lideradas por islamistas. O OSDH, uma organização com sede no Reino Unido mas com uma vasta rede de fontes na Síria, assegura que uma pessoa morreu e três


soldados ficaram feridos por uma mina detonada à distância na quarta-feira. A vítima fatal acompanhava as forças do governo sírio em uma patrulha por uma zona desértica, segundo a


organização. O EI chegou a controlar amplas regiões da Síria e do Iraque, mas foi derrotado territorialmente na Síria em 2019, principalmente por uma força liderada pelos curdos e apoiada


por uma coalizão internacional. No entanto, o grupo manteve certa presença no vasto deserto do país. Até agora, não haviam sido reportadas ações do grupo nas zonas controladas pelo novo


governo islamista, embora tenham continuado seus ataques contra forças curdas no nordeste da Síria. Nesta semana, as autoridades do país anunciaram a prisão de membros de uma célula do


Estado Islâmico perto de Damasco e os acusaram de estarem preparando ataques. Outra operação do governo neste mês, na cidade de Aleppo, no norte, resultou na morte de um oficial das forças


de segurança e três membros do EI. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao homólogo sírio, Ahmed al Sharaa, que os ajudasse a "evitar o ressurgimento do EI" durante


um encontro neste mês em Riade, após anunciar o levantamento de sanções contra Damasco. nad/jhb/eg/nn/dbh/am Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS jihadistas conflito siria