Sindicato: polícias que vão à manifestação podem intervir em casos delicados

Sindicato: polícias que vão à manifestação podem intervir em casos delicados

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apesar de a presença na manifestação convocada para dia 29 pela cgtp ser «civil», os polícias «têm obrigação de agir, ajudando aqueles que estão de serviço e, numa situação limite, pode


fazê-lo», explicou à lusa o coordenador e porta-voz da comissão de sindicatos das forças de segurança, paulo rodrigues. várias forças de segurança decidiram participar na contestação do


próximo sábado contra as medidas de austeridade para 2013 anunciadas pelo governo, depois de uma reunião realizada na segunda-feira à noite entre os representantes da polícia de segurança


pública (psp), guarda nacional republicana (gnr), a polícia marítima, os guardas prisionais, a autoridade de segurança alimentar e económica (asae) e o serviço de estrangeiros e fronteiras


(sef). admitindo que a situação «traz algum constrangimento» entre os agentes que estiverem a manifestar-se e os que estão de serviço no protesto, paulo rodrigues garante que não será nada


«por aí além». «temos a consciência e a responsabilidade de distinguir o que é estar em serviço numa manifestação e o que é estar a fazer parte dessa manifestação. sabemos separar muito bem


estas duas situações», referiu, ressalvando que a posição «de luta» pode mudar em «casos delicados». «no limite e caso aconteça uma situação delicada, qualquer profissional de polícia, mesmo


não estando de serviço, tem a obrigação de agir, ajudando aqueles que estão de serviço», lembrou paulo rodrigues. «não esperamos complicar a vida aos colegas que estão de serviço, mas


também não vamos deixar de lutar pelos nossos direitos e de expressar de forma muito evidente aquilo que é a nossa não concordância com algumas políticas. uma situação não impede a outra»,


concluiu. lusa/sol