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O próximo presidente da Iniciativa Liberal vai ser conhecido este fim de semana. Na corrida para a Comissão Executiva está Rui Rocha e Rui Malheiro, mas a convenção vai ainda eleger o
Conselho Nacional – órgão responsável por acompanhar e orientar a estratégia política do partido e irá votar 24 moções setoriais que vão desde a imigração, à segurança, passando pela
recomendação da não existência de coligações em Lisboa, Porto e Braga. Rui Rocha que se recandidata a um segundo mandato já afirmou que tem «A ENERGIA NECESSÁRIA» para fazer do partido «UMA
SOLUÇÃO DE CORAGEM, DE MUDANÇA E DE GOVERNAÇÃO» e que é necessário «DESENVOLVER UMA SOLUÇÃO POLÍTICA QUE TRAGA MUDANÇA EFETIVA A PORTUGAL». Em relação ao trabalho feito, diz que, durante o
seu mandato, a IL conseguiu eleger pela primeira vez para o parlamento regional da Madeira, dos Açores e para o Parlamento Europeu, além de manter a representação no Parlamento. Na
entrevista ao _Nascer do SO_L, o candidato afastou divisões internas. «ESTOU MUITO ANSIOSO PELA ELEIÇÃO, PELA CONVENÇÃO DA INICIATIVA LIBERAL, PORQUE VAI MARCAR, DE FACTO, UMA NOVA FASE. É
PERFEITAMENTE NORMAL QUE HAJA CRITICA, MAL ESTARÍAMOS SE NÃO HOUVESSE, MAS A CONVENÇÃO DA INICIATIVA LIBERAL VAI SER, POR UM LADO, UMA FESTA E UMA CELEBRAÇÃO DO PERCURSO FEITO, E O
LANÇAMENTO DA INICIATIVA LIBERAL PARA OS DESAFIOS QUE AÍ VÊM. VAI SER UM MOMENTO DE CLARIFICAÇÃO E ESSE MOMENTO DE CLARIFICAÇÃO VAI SER MUITO IMPORTANTE PARA O PARTIDO». É certo que, tal
como o _Nascer do SOL _tem avançado, sob a sua liderança temos assistido à saída de muitos quadros por desentendimentos internos. Recorde-se que Rui Rocha assumiu a liderança do partido em
janeiro de 2023, após ter sido eleito na Convenção Nacional do partido com 51,7% dos votos, derrotando Carla Castro, que ficou com 44%, e José Cardoso, que obteve 4,3%. Os dois derrotados
saíram entretanto do partido, assumindo divergências internas. ALTERNATIVA Também na corrida à liderança está Rui Malheiro, candidato do movimento ‘Unidos pelo liberalismo’ que assumiu o
desafio, após a saída de Tiago Mayan, depois da polémica em torno da falsificação de assinaturas. O candidato diz que a sua candidatura «REFLETE O DESEJO DE LEVAR OS VALORES DO MOVIMENTO
UNIDOS PELO LIBERALISMO PARA UM NOVO PATAMAR, PROMOVENDO UMA VISÃO RENOVADA E AMBICIOSA PARA O PARTIDO», referindo que «O OBJETIVO É CONSTRUIR UM PROJETO POLÍTICO QUE REFORCE OS PILARES DO
LIBERALISMO, COM FOCO NA LIBERDADE INDIVIDUAL, NO EMPREENDEDORISMO E NA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES, PREPARANDO A INICIATIVA LIBERAL PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS DO FUTURO». Em entrevista ao
nosso jornal, Malheiro avançou que o partido «TEM DE TER AMBIÇÃO DE SER GOVERNO A MÉDIO-LONGO PRAZO» e que a IL deve «ALMEJAR UM PATAMAR DE 10% DE INTENÇÕES DE VOTO A CURTO PRAZO E SER UM
PARTIDO MAIS ABRANGENTE, CUJA MENSAGEM ALCANCE TODA A POPULAÇÃO PORTUGUESA». E apontou o dedo à atual direção, acusando a liderança de Rui Rocha de desunir os militantes e de não atingir a
tão desejada meta de captação de votos, apontando para várias falhas: «TEM FALTADO COMUNICAÇÃO. TEM FALTADO CORAGEM PARA EXPLICAR AS NOSSAS MEDIDAS LIBERAIS À POPULAÇÃO PORTUGUESA. A
INICIATIVA LIBERAL DEVE TER UMA PALAVRA PARA DIZER EM TODO ESPETRO DAS POLÍTICAS, TEM DE ALCANÇAR MAIS ELEITORADO EM TODAS AS ZONAS URBANAS E NÃO URBANAS E EFETIVAMENTE TEM DE TER UM LÍDER
COM CAPACIDADE DE TRANSMITIR ESTAS MENSAGENS DE FORMA CLARA E DE FORMA SIMPLES QUE SEJA AUTÊNTICO E QUE ACABE POR NÃO SER UM PRODUTO DE MARKETING MAL CONSEGUIDO». OUTROS ÓRGÃOS Para o
Conselho Nacional concorrem seis listas, tal como já tinha sido avançado pelo _Nascer do SOL_. As últimas a avançar foram a lista D, encabeçada pelo antigo conselheiro nacional do partido,
Ricardo Lopes, a lista A, que conta com o rosto de Francisco Cudell, e a lista M por Jorge Pires. Estes nomes somam-se às listas que já eram conhecidas. Bernando Blanco da lista F, André de
Serpa Soares da lista T e Pedro Ferreira, atual vice-presidente da mesa do Conselho Nacional e da Convenção da Iniciativa Liberal, encabeça a lista X. A Convenção vai também contar com três
candidaturas ao Conselho de Jurisdição e quatro ao Conselho de Fiscalização.