Play all audios:
Os estúdios portugueses e developers independentes vão participar durante esta terça e quarta-feira (27-28 de maio) NUM BOOTCAMP DEDICADO À PRODUÇÃO DE VIDEOJOGOS, MAIS CONCRETAMENTE PARA
APRENDEREM COMO DIVULGAR OS SEUS PROJETOS, ESTRATÉGIAS DE PITCHING E PROCURA DE FINANCIAMENTO. O evento, coordenado pela APVP e com o apoio da Unicorn Factory Lisboa, AICEP e o Studio
Ellipsis, que serviu de anfitrião. Na inauguração do evento, que o TEK esteve presente, o CEO do Studio Ellipsis, Alexandre Amâncio salientou o seu percurso na Ubisoft Montreal, onde esteve
envolvido em séries como Far Cry e Assassin’s Creed. E COMPARA LISBOA COM MONTREAL HÁ CERCA DE 20 ANOS, EM QUE NÃO SE FAZIA VIDEOJOGOS, ATÉ SE TORNAR UM DOS PRIMEIROS HUBS DE PRODUÇÃO
MUNDIAL. DIZ QUE SENTE A MESMA ENERGIA EM LISBOA ATUALMENTE QUE SENTIA QUANDO COMEÇOU NO CANADÁ. É por isso que pretende, com o seu novo estúdio, uma extensão da FunPlus, ajudar no
desenvolvimento da indústria de gaming no país. VEJA NA GALERIA IMAGENS DO LANÇAMENTO DO BOOTCAMP: “Já me sentia motivado por ser português e já não visitar o país há muito tempo. MAS QUANDO
COMECEI A FALAR COM A GAMING HUB E A APVP, SENTI QUE AQUILO QUE ESTÁ A ACONTECER AGORA EM PORTUGAL, ACONTECEU EM MONTREAL, A ENERGIA, PAIXÃO E INTERESSE”. E sentiu que queria fazer parte,
utilizando o seu conhecimento e experiência, trazendo para Portugal muitas pessoas que trabalharam em séries da Ubisoft, mas que pretende recrutar o talento português para criar sinergias
entre quem tem experiência e quem está a começar de início. Ainda assim, o LÍDER DA ELLIPSIS NÃO ACREDITA QUE LISBOA SEJA A PRÓXIMA MONTREAL NO QUE DIZ RESPEITO À DIMENSÃO, MAS ALGO MAIS
CONTIDO E COM EQUIPAS MAIS PEQUENAS. Mas garante que o talento está cá, visto em primeira-mão e apela ao crescimento da comunidade, unindo todos os developers para “construir algo especial”.
NA BREVE INTERVENÇÃO DE RUI LOURENÇO PEREIRA DA AICEP, A AGÊNCIA ESTÁ TAMBÉM FOCADA EM AJUDAR OS ESTÚDIOS PORTUGUESES NO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO DAS SUAS PRODUÇÕES. Salienta que ajudou a
APVP a criar o Gaming Hub para impulsionar o desenvolvimento de jogos em Portugal, salientando a presença de Jason Della Rocca em Portugal como um exemplo de que as coisas estão a acontecer
no país. Francisco Moreira, LÍDER DO GAMING HUB DA FÁBRICA DE UNICÓRNIOS DE LISBOA, DISSE QUE ESTE TIPO DE EVENTOS DE BOOTCAMP AJUDA A ACELERAR A INOVAÇÃO, EXISTINDO JÁ PROGRAMAS E EVENTOS
DE INCUBAÇÃO DE PROJETOS NO PAÍS. Salienta que a Fortis ajudou a criar o primeiro hub vertical para a indústria de gaming em Portugal. Aponta que dois passos essenciais já foram dados para
alavancar e suportar a indústria até agora em Portugal. O PRIMEIRO FOI A CRIAÇÃO DA APVP PARA DAR VOZ AOS DEVELOPERS E O SEGUNDO, A ATIVAÇÃO FÍSICA DO GAMING HUB. ACRESCENTA QUE O TERCEIRO
PASSO SERÁ O PROGRAMA DE INCUBAÇÃO PARA AJUDAR AS STARTUPS A CRESCEREM e que este bootcamp acaba por ser um teasing do que se espera para os projetos. Da APVP, Diogo Rato salienta que a
associação é parceira da FunPlus desde que chegou a Portugal, sendo um dos principais a puxar pela indústria atualmente. APESAR DOS OBSTÁCULOS QUE AINDA EXISTEM NO CAMINHO, ACREDITA QUE OS
PRIMEIROS PASSOS QUE ESTÃO A DAR SÃO SEGUROS. E SALIENTA QUE TAL COMO O GAMING HUB, JÁ ESTÃO INSTALADOS EM PORTUGAL GRANDES EMPRESAS INTERNACIONAIS de desenvolvimento de gaming como a
Fortis, a Lockwood ou a Funcom, para dar exemplos. DESTACA TAMBÉM A PRESENÇA NO EVENTO DE REPRESENTANTES DE PEQUENOS ESTÚDIOS INDIE ESPALHADOS PELO PAÍS, SOBRETUDO QUATRO DE LISBOA E TRÊS DA
ÁREA DO GRANDE PORTO, COMO MAIA, ESPINHO E GAIA. Estúdios que vão ter nestes dias acesso a sessões one-on-one com Jason Della Rocca para ajudar a preparar a internacionalização dos seus
projetos. O especialista em estratégias de financiamento e internacionalização de projetos diz que acompanha uma indústria que muitas vezes pensa que “venceu a guerra”, olhando sobretudo
para Montreal que é uma referência. MAS DIZ QUE HÁ UMA CONSTANTE EVOLUÇÃO E TEM VIAJADO PARA MUITOS PONTOS DO MUNDO E A OBSERVAR OS MERCADOS EMERGENTES, COMO É O EXEMPLO DO BRASIL. Jason
Della Rocca salienta que os Governos devem suportar as estratégias para se dar o próximo passo. REFERE AINDA QUE ESTE É O MEIO ONDE GOSTA DE TRABALHAR, COM STARTUPS, A FAZER WORKSHOPS,
AJUDANDO A FECHAR BONS NEGÓCIOS PARA OS ESTÚDIOS E AJUDAR NO PROCESSO DE TORNAR OS PROJETOS MAIS INTERNACIONAIS. O bootcamp intensivo vai focar-se na captação de fundos, estratégias de
apresentação, acesso a mercados globais, assim como aconselhamento personalizado.