Trabalhar para p. Diddy, o sonho que se tornou pesadelo para uma ex-assistente

Trabalhar para p. Diddy, o sonho que se tornou pesadelo para uma ex-assistente

Play all audios:

Loading...

O trabalho dos sonhos com Sean "Diddy" Combs, julgado por agressões sexuais e por liderar uma rede de prostituição, terminou em pesadelo para sua ex-assistente Mia, que depôs nesta


quinta-feira em Nova York, no julgamento contra o rapper. Testemunhas depõem há três semanas em um tribunal de Manhattan. Elas descrevem o poder do influente produtor musical sobre seus


funcionários e sobre a cantora de R&B Casandra "Cassie" Ventura, sua ex-namorada. P.Diddy é acusado de obrigar várias mulheres, incluindo Cassie, a ter relações sexuais com


outros homens a partir de 2004, pelo menos. Mia era uma das assistentes mais próximas do rapper e depôs sob uma identidade fictícia, para proteger o seu anonimato. Próxima do casal, ela


relatou episódios de violência contra a cantora, que incluíram "lábios inchados", "hematomas" e "olho roxo", que ela tinha que tratar ou disfarçar antes de uma


estreia em Hollywood. Mia lembrou uma temporada de férias em que Cassie "gritava pedindo ajuda" e afirmava que o ex-namorado iria matá-la. "Empurramos móveis contra a porta.


Ele gritava e batia", disse a ex-assistente. Mia também contou que tinha que preparar quartos de hotel para maratonas de sexo em que Cassie, sob efeito de drogas, era obrigada a se


relacionar com outros homens. "Eu não podia dizer não. Nunca", disse a ex-assistente, ao ressaltar que estava exposta aos ataques de fúria de Diddy. "Ele jogou objetos em mim,


empurrou-me contra a parede, jogou-me em uma piscina (...) bateu meu braço contra uma porta e também me agrediu sexualmente", citou Mia. arb/gl/aem/cjc/nn/lb