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A polícia da cidade americana de Virginia Beach, no estado da Virginia, afirmou que 11 pessoas morreram em um tiroteio em um complexo municipal da cidade nesta sexta-feira (31). Outras seis
pessoas ficaram feridas e foram levadas ao hospital; a polícia não deu informações sobre o estado de saúde delas. O atirador também foi morto, segundo os policiais. Pelo Twitter, a polícia
disse que o atirador deve ter agido sozinho. O homem era funcionário do município de longa data, ainda de acordo com as informações das autoridades, e abriu fogo contra os seus colegas
indiscriminadamente em vários andares do edifício. As identidades do suspeito e das vítimas não foram divulgadas. Um dos feridos é um policial que levou um disparo mas foi salvo por seu
colete à prova de balas, segundo a imprensa americana. "O suspeito atirou no policial. Os policiais atiraram de volta. O suspeito está morto", disse o chefe da polícia. Uma pistola
semi-automática e um rifle que teriam sido usados no tiroteio foram encontrados no local do crime, segundo uma autoridade da polícia. Segundo as informações preliminares da investigação, as
autoridades acreditam que o suspeito comprou as armas de fogo legalmente, informou o canal de televisão americano CNN. "Este é o dia mais devastador da história de Virginia
Beach", disse o prefeito Robert M. Dyer. VEJA TAMBÉM: * Morte de brasileiro após ataque de grupo em Londres gera protestos * Crianças são vítimas de ataque com faca no Japão; 2 mortes
confirmadas O ataque ocorreu no Building nº 2 do Virginia Beach Municipal Center, um complexo de escritórios e agências municipais, incluindo o Departamento de Polícia. No Building nº 2
ficam os departamentos de planejamento e de obras públicas. O ataque começou por volta das 17h locais (18h de Brasília). Uma testemunha disse a uma afiliada do canal de TV NBC que os
funcionários estavam trabalhando no centro quando começaram a ouvir os tiros. O governador Ralph Northam afirmou em uma rede social que está "monitorando a situação" e pediu que a
população "siga todas as instruções dos agentes da lei". Segundo o jornal americano Washington Post, uma mulher que trabalha em um dos edifícios do complexo em que aconteceu o
tiroteio, que tem 25 prédios, disse que ela e outros 20 colegas fizeram barricadas com mesas em seus escritórios. A mulher, Megan Banton, disse em entrevista a um canal de televisão que
podia ouvir os tiros e os gritos da polícia pedindo que as pessoas se abaixassem. A funcionária disse que algumas pessoas no escritório estavam chorando, outras estavam nervosas e outras
estavam apenas em silêncio. Os familiares das vítimas foram orientados a se reunir em uma escola, enquanto representantes do departamento de médicos legistas se dirigiam ao local. A polícia
e outros funcionários da segurança pública estavam ocupados processando a vasta cena do crime e tentando identificar as vítimas na noite desta sexta-feira. O trabalho deve continuar até o
sábado. _Com informações do Washington Post e Folhapress._