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| Notícia Recursos custearam mais de 8,5 mil operações de crédito. Os setores de indústria, comércio e serviços responderam por cerca de 52% das operações X NOTÍCIA É o fato ou acontecimento
de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida. ARTIGO Texto predominantemente opinativo. Expressa a
visão do autor, mas não necessariamente a opinião do jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas. INVESTIGATIVA Reportagem que traz à tona fatos ou episódios
desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige técnicas e recursos específicos. CONTENT COMMERCE Conteúdo editorial que oferece ao leitor ambiente de compras. ANÁLISE É a interpretação da
notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados. Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados. EDITORIAL Texto
analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados. PATROCINADA É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a
reportagem. CHECAGEM DE FATOS Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado. CONTEXTO É a matéria que traz subsídios, dados históricos e
informações relevantes para ajudar a entender um fato ou notícia. ESPECIAL Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um determinado assunto.
Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado. ENTREVISTA Abordagem sobre determinado assunto, em
que o tema é apresentado em formato de perguntas e respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do entrevistado reproduzida entre aspas. CRÍTICA
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais. O BANCO
NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES) destinou R$ 25,7 BILHÕES PARA INICIATIVAS ASSOCIADAS À RECONSTRUÇÃO DE 464 CIDADES GAÚCHAS afetadas pelas tempestades que atingiram
quase todo o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano. Os recursos que o banco público de fomento mobilizou entre junho deste ano e a semana passada custearam 8.568 operações de
crédito; mais de 5 mil operações de garantia e a suspensão de pagamentos em 72 mil contratos. As operações de crédito foram custeadas com recursos do Fundo Social, por meio do programa BNDES
Emergencial, que destinou cerca de R$ 17,17 bilhões para empresas gaúchas afetadas pelas consequências da tragédia climática. Segundo o banco, cerca de R$ 11,8 bi, ou 69% deste total, foram
destinados a micro, pequenas e médias operações. Já com o PROGRAMA EMERGENCIAL DE ACESSO A CRÉDITO SOLIDÁRIO, cujo fundo (FGI Peac Crédito Solidário RS) atua como garantidor nas operações
de crédito para produtores rurais, microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas, foi possível alavancar R$ 3,76 bilhões em operações de créditos nas
instituições financeiras parceiras, garantindo 5.040 operações de financiamento. A suspensão de pagamentos em contratos de financiamento alcançou R$ 4,77 bilhões, em mais de 72 mil operações
realizadas junto com bancos parceiros. Desse total, cerca de R$ 3,97 bilhões, ou aproximadamente 75% do total, foram direcionados para micro, pequenas e médias empresas, além de produtores
rurais (75%). As informações foram divulgadas nesta terça-feira (17), em Porto Alegre, pela diretora de Crédito Digital para Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), Maria Fernanda Coelho,
e pelo secretário nacional para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul (SEARS), Maneco Hassen. Leia Também O crédito do BNDES foi concedido em três modalidades: capital de giro, para as
necessidades imediatas de caixa, visando à manutenção ou retomada das atividades; aquisição de máquinas e equipamentos, para recompor a capacidade produtiva afetada, e investimento e
reconstrução, para projetos de implantação e recuperação de instalações físicas, como fábricas, galpões, armazéns e prédios administrativos ou comerciais. JUNTOS, OS SETORES DE INDÚSTRIA,
COMÉRCIO E SERVIÇOS RESPONDERAM POR CERCA DE 52% DAS OPERAÇÕES. Em nota, o BNDES destacou como “um caso emblemático” de apoio os R$ 1,4 bi concedidos à RGE Sul Distribuidora de Energia,
empresa que atende a cerca de 7,1 milhões de pessoas, sendo responsável por distribuir em torno de 65% da energia elétrica consumida no estado. Na mesma linha, o BNDES financiou R$ 265
milhões à ações que permitiram a recuperação do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre; R$ 373 milhões para a recuperação e a retomada das atividades do Terminal Marítimo
Luiz Fogliatto (Termasa) e R$ 125 milhões em capital de giro para a concessionária Viasul reestabelecer o tráfego em sua malha, interrompida por 101 pontos de bloqueio. “Algumas operações do
BNDES Emergencial ajudaram não apenas a preservar os empregos já existentes, mas também a criar novos postos de trabalho”, assegura o banco, citando o caso da Astória Indústria de Papéis,
que obteve financiamento de R$ 54,7 milhões, repassados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), para reconstrução e modernização do parque industrial, em Gravataí. “Com
maquinário mais moderno, o projeto garante mais eficiência ambiental e competitividade, permitindo dobrar a produção e aumentando o número de empregos diretos de 196 para 210.”